A Frente Popular afirmava que esperava este crescimento do seu candidato a governador, Paulo Câmara, quando começasse o guia eleitoral, e fosse mais fácil que todos soubessem que ele era o candidato escolhido por Eduardo Campos, com a virada na reta final.
Portanto, para os socialistas, a morte de Eduardo acelerou este conhecimento. E a comoção fez ela ser ainda maior, pois o aspecto emocional somou ao racional, de quem pretendia votar no candidato do ex-governador, mas ainda não tinha se manifestado.
Para os trabalhistas, esta virada não viria, pois Eduardo já estava rodando o estado com Paulo, que não conseguia crescer nas pesquisas.
O fato é que a morte foi o chamado "fato novo", que logicamente mexeu com todo o status quo. O que seria a campanha com Eduardo vivo, será exercício eterno de futurologia.
A questão concreta é que a morte criou um novo cenário, e nele, despertou também a militância, e até lideranças que desconfiavam da possibilidade da vitória, o que tem possibilitado uma nova campanha, com maior participação.
O amarelo está mais vivo nas ruas. Nas mídias sociais já se percebe uma maioria que se expressa pela vitória de Paulo. Lideranças que haviam declarado apoio a Eduardo e Paulo não demonstravam motivação, e agora a história tem sido outra.
Por outro lado, pessoas do grupo de Armando buscam dar explicações e, mesmo ainda na frente, assumem um discurso pessimista. A confiança deu lugar ao receio.
Em campanha tem um fenômeno chamado de onda, quando há um levante natural, na hora H, que leva a vitória, e parece que a onda amarela só começou agora. É o sentimento que vai tomando conta da campanha.
E esta Onda também cresce no Brasil com Marina.
E esta Onda também cresce no Brasil com Marina.