Embora tenha descartado a hipótese em conversa com o jornalista Jamildo Melo, a verdade é que Armando Monteiro é um dos mais prováveis ministros para o próximo governo de Dilma. A presidente afirma ter entendido a necessidade de mudanças, e dialogar com a sociedade, e o nome de Armando cai como uma luva para reaproximar o governo do setor produtivo, já que o pernambucano foi presidente da Confederação Nacional das Indústrias - CNI.
Armando foi o candidato que recebeu o apoio do PT no estado, tinha a preferência do eleitorado até a morte de Eduardo. Dilma e Lula vieram a Pernambuco algumas vezes na intenção de reverter o quadro de derrota do senador para Paulo Câmara, mas não conseguiram, a virada estava sacramentada.
Provavelmente abatido pela derrota, e à margem da coordenação da campanha de Dilma no segundo turno, exercida por Humberto Costa, Armando demorou para se reintegrar, mas o fez em alguns eventos, posicionando-se pela reeleição da presidente.
O Ministério a ser empossado seria Minas e Energia e teria papel fundamental no futuro governo já que estamos com déficit no setor, tem as hidrelétricas sendo construídas e Armando tem respeito nacional para encarar o desafio, principalmente entre os empresários, a área econômica, que têm tantas críticas ao governo federal.
É claro que ser ministro é melhor que senador. Seu suplente é Douglas Cintra, empresário de Caruaru, que já sentiu o gostinho, quando assumiu a cadeira no afastamento de Armando para disputar o governo.
Outro que poderia também ser convocado para um ministério é João Paulo, do próprio PT. Também derrotado, o ex-prefeito do Recife estará sem mandato a partir do próximo ano. A perda da campanha pode ter abalado inclusive seu sonho de voltar à prefeitura.
Quanto a Armando, só o caminhar dos dias é que vai mostrar se se trata do pensamento do governo levar o senador para o Ministério, ou alguém apresentando seu nome para que a presidente tome conhecimento de sua pretensão.
Outro que poderia também ser convocado para um ministério é João Paulo, do próprio PT. Também derrotado, o ex-prefeito do Recife estará sem mandato a partir do próximo ano. A perda da campanha pode ter abalado inclusive seu sonho de voltar à prefeitura.
Quanto a Armando, só o caminhar dos dias é que vai mostrar se se trata do pensamento do governo levar o senador para o Ministério, ou alguém apresentando seu nome para que a presidente tome conhecimento de sua pretensão.