O Largo do Amparo, em Olinda, está em silêncio. Morreu uma das mais importantes artistas populares do estado, e lá, na Cidade Histórica de Pernambuco, morava Selma do Côco.
Não tem côco, não tem Rá-rá, não tem Rolinha.
Neste sábado, às 16h50, a ex-tapioqueira, símbolo de uma geração que teve também Mestre Salustiano, entre outras expressões da cultura popular pernambucana, morreu, aos 80 anos, deixando fãs, amigos e familiares sem sua simpatia e a gargalhada eternizada em canções: “Rá-rá”.
Selma do Coco era pernambucana de Vitória de Santo Antão, e começou a promover rodas de coco em seu quintal no seu horário de folga do trabalho. Suas festas ganharam fama e a fizeram viajar por todo o mundo. O “hit” que impulsionou o sucesso foi “A Rolinha”, gravada por outros artistas, e muito executada desde o carnaval de 97.