Os professores da Rede de Ensino do Municipio das Correntes resolveram brigar pelos seus direitos. Após todas as tentativas de negociações acabarem fracassadas junto a Secretaria de Educação e da Prefeitura Municipal, que nem sequer recebeu a categoria para discutir a pauta de reivindicações, e também nem receber os ofícios encaminhados, os professores resolveram parar.
Nesta segunda-feira (03), professores, estudantes, pais, lideranças comunitárias e políticas, a exemplo de vários vereadores, fizeram uma passeata pelas ruas da cidade, com a concentração na frente da Secretaria de Educação e chegada na frente da prefeitura, onde houve discursos em favor dos professores.
Segundo coordenadores do movimento, houve apenas uma vez que a Secretaria de Educação resolveu receber a comissão de professores e assim mesmo, foi para afirmar que permaneceria a decisão do documento do PCCR, da forma que foi elaborado pela técnica da secretaria. Sem nenhuma discussão.
A paralisação continua.
Pauta de reivindicações:
1ª) Implantação no Plano de Cargos, Carreira e Remunerações do município, as
187,5 horas-aulas do professor fundamental I, cumprindo a Lei nº 11.738/2008
(Lei Nacional do Piso);
2º) Manutenção da carga horária do professor com denominação de horas-aulas
(50 minutos), de acordo com Resolução da CNE;
3º) Reajuste salarial dos profissionais do magistério referente ao aumento do
repasse do Fundeb 2015, que foi de 13,01%.
4º) Solicitação das folhas de pagamento nominativa do Fundeb, referente aos
meses de janeiro a dezembro de 2014 e de janeiro a maio de 2015;
5º) Implantação do recolhimento do desconto sindical, respeitando a organização e
a vontade do trabalhador, conforme determinação do art. 149, da Constituição
Federal de 1988.