No último domingo estivemos no Parque Ruber Van der Linden, o popular Pau-Pombo, e imaginávamos que o bar (Bambu-bar) estaria aberto, aproveitando a grande movimentação na cidade, principalmente pela Romaria Diocesana, que atraiu milhares de pessoas de várias cidades do estado, e pelo desfile do Colégio XV de Novembro, que aconteceu no sábado.
Mas o bar está fechado, segundo algumas pessoas há pouco mais de um mês, por decisão da prefeitura. Uma pessoa disse que teria sido a Vigilância Sanitária, outra que teria sido motivada pelo serviço oferecido de má qualidade, inclusive explorando os turistas. Ninguém soube informar ao certo.
O proprietário do bar é Walter, que administra há muito tempo, mas creio que seja uma concessão, já que funciona dentro de um parque, a exemplo do Vagão, no primeiro andar do Centro Cultural, que aliás, fechou. Arthur abriu o Pandora, na Av. Dantas Barreto.
O proprietário do bar é Walter, que administra há muito tempo, mas creio que seja uma concessão, já que funciona dentro de um parque, a exemplo do Vagão, no primeiro andar do Centro Cultural, que aliás, fechou. Arthur abriu o Pandora, na Av. Dantas Barreto.
Independente dos motivos para o fechamento do bar do Pau-Pombo, que podem ser elucidados pela administração do Parque, uma coisa é certa, bem ou mal, o bar é um atrativo que faz as pessoas demorarem um pouco mais, visitarem as barracas de artesanato, ouvirem música, conversarem e consumirem, tornando a estada mais agradável, e gerando renda para nossos conterrâneos.
Duas reclamações me chamaram a atenção. Um senhor de uns sessenta anos, de Águas Belas, disse que sempre vem a Garanhuns com sua família. Vai ao Mãe Rainha, depois a Frexeiras, e encerra o passeio no Pau-Pombo. Estava muito chateado com o ambiente fechado.
Uma artesã disse que o movimento caiu muito. "As pessoas entram, mas saem logo. As vendas caíram mais da metade".
As mesas, cadeiras, garrafas e tudo mais no bar, mais a falta de cuidado, está dando uma cara de abandono naquele espaço. A água que circula o coreto está turva.
É importante resolver logo aquela situação, de forma que o Parque volte a funcionar plenamente, e se possível, ainda mais agradável. Talvez seja o momento de dar a cara cultural que muita gente sempre sonhou para o Pau-Pombo.