Hugo Chavez, Fidel, Evo Morales, Lula e Dilma Rousseff |
Se você está vendo o declínio do governo do PT, com alta rejeição popular, correndo o risco de impeachment da Presidente Dilma, muito por conta da corrupção em diversas áreas do Governo Federal, e falta de controle na economia do país, saiba que ela vem dentro de uma conjuntura internacional, principalmente na América Latina.
A vitória do opositor Macri na Argentina, colocou holofotes sobre o crescimento da centro-direita sulamericana. Dilma e Lula estavam com Cristina Kirchner, e seu candidato.
Na eleição deste domingo (06) na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro, herdeiro Chavista, perdeu as eleições legislativas no país, fazendo apenas 1/3 do Congresso Nacional. A queda na eleição presidencial nunca se mostrou tão possível. A derrota atual é a primeira em quase duas décadas.
No Brasil, nomes da direitona conservadora, como o deputado Jair Bolsonaro, também crescem diante os percalços da esquerda, mas é a centro-direita, representada no ex-presidente Fernando Henrique e no senador Aécio Neves, quem mais se fortalece, inclusive liderando as pesquisas no momento. O PSDB nasceu para ser mais esquerda que o PMDB, mas se aliou à direita pelo poder, e lá ficou. Mas o PT também foi beber da mesma fonte: Sarney, Barbalho, Collor, Renan, Maluf... Pra ficar nos mais conhecidos.
Esta onda de mudanças também é vista em outros países da América, com suas circunstâncias internacionais. O que dizer de Cuba, principal fonte socialista para os discursos latino-americanos. O país de Fidel está se abrindo para o mundo, dialogando com os Estados Unidos.
A esquerda americana esteve personalizada em figuras fortes como Hugo Chaves, Fidel Castro, Nestor (e Cristina), Evo Morales e Lula, que agora em baixa, em bloco, vêm o avanço da centro-direita hemisférica.
O Brasil de Lula e Dilma ajudou os governos de Cuba, Argentina, Bolívia e Venezuela, buscando assumir uma liderança regional baseada na integração de regimes "hermanos". Com a mudança do governo argentino, os metereologistas políticos apostam que os ventos da mudança também cheguem a Brasília, principalmente no Planalto Central.