Postamos aqui as denúncias da vereadora Nelma Carvalho, com fotos, sobre o abandono das escolas Dom Mário (Magano), que está fechada e o prédio ficando inutilizável, e a Escola Silvino Almeida (Manoel Chéu), que funciona com anexos, e em condições precárias para as aulas.
A Secretaria de Educação de Garanhuns não se manifestou, nem a administração municipal, cabendo ao vereador Haroldo Vicente fazer a defesa do governo.
Em nota enviada ao nosso blog, Haroldo Vicente explica a situação das escolas citadas na postagem. Editamos, para retirar o conteúdo publicitário do texto.
"...Venho esclarecer algumas questões levantadas pela colega vereadora Nelma Carvalho sobre as Escolas Municipais Dom Mário e Silvino de Almeida. É importante que ao fazermos o nosso papel de agente fiscalizador do Executivo, que está entre as nossas atribuições, tenhamos a preocupação de informar a população com a responsabilidade, passando as informações de maneira correta.
Em relação à Dom Mário, a unidade escolar foi desativada desde o ano de 2013 por ter apresentado problemas estruturais. Preocupada com a segurança dos alunos, a Secretaria de Educação os redirecionou para a Escola João Pessoa. Já no espaço onde funcionou a antiga escola Dom Mário será construída uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que irá oferecer à comunidade atendimentos médicos e odontológicos. O projeto da UBS já se encontra em fase de licitação.
Já para a Escola Silvino Almeida está sendo desenvolvido um projeto de reforma para a unidade, e em relação aos anexos da unidade escolar, uma creche do Projeto Pró-infância Tipo I está em fase de conclusão do processo de licitação.
O Governo Municipal de Garanhuns encontrou quase todas as unidades escolares com estrutura comprometida e vem trabalhando para revitalizar todas elas, muitas vêm até sendo reconstruídas, diante do alto grau de degradação encontrado. Seis escolas foram reformadas e ampliadas. ...
É importante ressaltar também que em 2015 o Governo Municipal destinou para a educação 70,39% dos recursos da Receita Corrente Líquida. O percentual foi voltado para despesas com pagamento de salários dos professores, superando os investimentos em mais de 10% do que determina o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).”