Haroldo Vicente, atual vice-prefeito de Garanhuns, foi vereador na legislatura passada, quando apresentou o requerimento na Câmara Municipal endereçado ao Chefe do Poder Executivo de Garanhuns, Izaías Régis, para a construção do Terminal de Transporte Alternativo em Garanhuns.
Em sua argumentação, o parlamentar afirmava a necessidade por ser uma cidade polo. "Pessoas de mais de 20 municípios tomam a “Cidade das Flores” como rota para compras, consultas médicas, etc... Diariamente, Garanhuns recebe centenas de pessoas e, com a escassez no transporte rodoviário da região, a maioria desses visitantes fazem opção pelo meio alternativo de transporte." - afirmava no documento.
¨As lotações favorecem grande parte da população e a falta de uma regularização das paradas trazem enormes transtornos aos moradores da nossa cidade, que sofrem com congestionamentos no trânsito causados pelos embarques e desembarques. Esta obra é uma necessidade para Garanhuns e região, pois garantirá organização e espaços adequados para todos os usuários e profissionais do transporte Alternativo¨, ressaltava o vereador Haroldo Vicente.
No início deste ano, a prefeitura proibiu que as vans do transporte alternativo regional deixasse ou pegasse passageiros fora do terminal de cada município, impedindo que usuários dos hospitais, faculdades ou comércio descessem de frente aos seus destinos. A medida, segundo a prefeitura, atende exigência do Ministério Público, devido uma Lei Municipal, que autoriza apenas o transporte municipal com os veículos autorizados a este fim. As multas iniciariam a ser aplicadas em 1º de fevereiro...
A repercussão negativa, junto a pressão das redes sociais e dos prefeitos da região, em reunião da Codeam, levaram a prefeitura de Garanhuns, e o prefeito em exercício Haroldo Vicente, a suspender a fiscalização, até decisão do prefeito Izaías Régis, que estava viajando. Contudo, o prefeito retornou desde a semana passada, e nenhuma medida foi tomada, portanto, continua a suspensão da proibição.
Izaías teria viajado autorizando que iniciasse a fiscalização, em sua ausência no município. E contactado, autorizou a suspensão, deixando para resolver quando retornasse.
Resta saber agora como vai ficar. Se continua a suspensão, e a prefeitura não atende o Ministério Público. Se volta a fiscalização ostensiva com multas de R$ 130 a quem for flagrado embarcando ou desembarcando passageiros fora do ponto final. E ainda, se o requerimento do ex-vereador Haroldo Vicente, de 2013, será atendido, e o Terminal será construído.