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O ministro Edson Fachin (STF) autorizou a abertura de inquérito contra nove ministros do presidente Michel Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, referente a supostos recebimentos em Caixa 2 para campanhas eleitorais. Os nomes dos políticos foram citados por ex-executivos da Odebrecht, em delação premiada da Operação Lava-Jato.
Serão investigados os ministros pernambucanos Bruno Araújo-PSDB (Cidades), Roberto Freire-PPS (Cultura) e os também ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência da República), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Hélder Barbalho (Integração Nacional), Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura)e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Dentre os senadores, Humberto Costa (PT) e Fenando Bezerra Coelho (PSB). E ainda o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia, sem partido.
Os deputados pernambucanos são Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Betinho Gomes (PSDB).
Também serão investigados um ministro do TCU, 24 políticos sem prerrogativa de foro e os governadores Renan Filho (PMDB-AL), Robinson Faria (PSD-RN) e Tião Viana (PT-AC). A lista tem 108 nomes.
Inaldo Sampaio comenta: "A lista de Janot foi enviada a Fachin, novo relator dos processos da Lava Jato no STF, no último mês de março. Como metade da República teria recebido dinheiro de “caixa dois” da Odebrecht, a tendência é que a maioria se salve, pois é improvável que o Supremo vá cassar o mandato dessa infinidade de políticos do governo e da oposição."