Vejam o que disse o Portal UAI, sobre Nivaldo Tenório.
É a primeira publicação do autor, nascido em Garanhuns (PE), desde o aclamado Dias de febre na cabeça (2012), que chamou a atenção do país para Tenório. Assim como na obra anterior, narrativas curtas circundam temas existenciais pelos quais Nivaldo demonstra obsessão, e o fim da vida é o principal deles. A reboque vêm a decadência do corpo, doenças de toda espécie, fraquezas da alma, falhas de caráter.
Não se trata, todavia, de pessimismo gratuito. A escrita labiríntica e, ao mesmo tempo, simples aproxima o leitor e o força a vislumbrar questões demasiado humanas. ''Penso na imprevisibilidade, no azar, no que a qualquer momento pode acontecer. A sondagem do humano e sua fragilidade me interessam'', comenta o escritor pernambucano.