Joaquim Barbosa acaba de divulgar nas redes sociais que não será candidato a Presidente da República. O ex-ministro do STF alegou questões pessoais. Em pouco tempo no qual deixou a dúvida de sua candidatura viu seu nome alcançar bons índices de intenção de votos, superando os 10% e em alguns cenários ocupando a vice-liderança, atrás apenas de Bolsonaro.
Contudo, viu também críticas voltarem à tona quanto à sua atuação no Supremo Tribunal Federal, quanto à sua saúde, que teria sido o motivo para sua saída do colegiado, e até dúvidas quanto ao que pensa do país, pois nunca teria se manifestado politicamente. Até a relação com seus colegas de toga e uma suposta tendência à arrogância viraram assuntos das rodas de conversa política, nos botequins, nas redes sociais e nos meios de comunicação com pauta política.
O governador de Pernambuco chegou a cobrar, em uma entrevista a um grande jornal de São Paulo, que Joaquim Barbosa falasse o que pensa para o Brasil, fizesse a defesa de sua candidatura. Barbosa entrou mudo e saiu calado do processo eleitoral.
Se Barbosa alcançou bons índices nas pesquisas nacionais, em Pernambuco foi muito diferente, não chegou a empolgar, mesmo sendo o candidato do PSB. Aqui, onde Lula é um mito intocável, Barbosa não passou dos 2% ou 3%, o que prejudicaria a reeleição de Paulo.
Agora, sem Joaquim, o PSB pode voltar a pensar em alternativas nos outros partidos, e até aprofundar a conversa com o PT, que sonha ainda com Lula Presidente.