Pernambuco é o segundo estado do Brasil no ranking de transplante de órgãos sólidos (coração, fígado, rim e pâncreas), segundo o levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Transplantes e Órgãos (ABTO). Com a taxa de 69,2% por milhão de habitante, o Estado ficou atrás apenas do Paraná, que alcançou a taxa de 90.9%. Ainda assim, se avaliado a conjuntura nacional, o número de transplantes de órgãos cresceu abaixo do esperado. Em 2017, foram computados 3.415 doadores efetivos, enquanto em 2018 esse quantitativo foi de 3.531 – o que significa um aumento de 2,4% em um ano.
Em 2017, Pernambuco realizou 43,1 transplantes de rim por milhão de habitantes. Já em 2018 o número subiu para 49,4.
De acordo com a Central de Transplante de Pernambuco (CT-PE), os índices obtidos no Estado tem sido resultado do trabalho contínuo de conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos e da capacitação das equipes captadoras e transplantadoras. “Nós conseguimos organizar a logística para receber órgão de outros estados, que não fazem certos tipos de transplante. O que amplia nossa capacidade”, afirma a coordenadora do CT-PE, Noemy Gomes.
Em Pernambuco, 868 pacientes aguardam por um rim e nove esperam por rim/pâncreas, por exemplo. Mas, em contrapartida, o Estado também ocupa o segundo lugar em procedimentos renais por milhão de pessoas. Nos últimos dois anos, houve um aumento de 15% nos procedimentos, enquanto dados gerais do País, foi registrado uma leve queda de - 0,15%.
Incentive a doação de órgãos.