A decisão do ministro Edson Fachin que permitiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomasse seus direitos políticos e ficasse liberado para disputar a eleição presidencial de 2022 será um dos pontos centrais no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) hoje.
Os 11 ministros do Supremo vão julgar um recurso apresentado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a decisão de Fachin. Caso o plenário mantenha a decisão, será confirmada a competência da Justiça Federal do Distrito Federal para julgar os processos da Lava Jato contra Lula. Caso contrário, Lula voltaria a ser ficha-suja e ficaria impedido de disputar eleições, explica o repórter Nathan Lopes hoje no UOL.
A princípio, o julgamento sobre o caso começará após o plenário encerrar a discussão sobre a abertura da CPI da Covid no Senado, tema que deve abrir a pauta da sessão de hoje no tribunal.
O julgamento, que será rápido no que depender dos ministros avaliará se o Senado deve instalar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. O repórter do UOL Eduardo Militão apurou que, pela quarta vez, o Supremo deve confirmar que parlamentares devem ser obrigados a dar andamento de CPIs que, por decisão política dos presidentes das Casas Legislativas, não iniciam suas investigações.
Ambas as sessões serão transmitidas pela TV Justiça, no canal do UOL no YouTube e na Home Page do UOL.