Enquanto cientistas e autoridades de saúde tentam entender o real impacto da Ômicron, a nova variante do coronavírus se espalha pelo planeta — Portugal, Espanha, Escócia e Suécia confirmaram casos da cepa. Em reação, governos estão aplicando novamente medidas rígidas contra a circulação de pessoas. Israel e Japão anunciaram o fechamento de suas fronteiras para todos os estrangeiros.
Os países do G7 debateram o impacto da emergência da cepa, que tem alto número de mutações. Em paralelo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse hoje que a variante apresenta risco global “muito alto” de surtos de infecção por Covid-19 que podem ter “consequências graves” em algumas áreas. E pediu que os países aceleram a vacinação de grupos prioritários.
Em destaque: a Pfizer informou já ter começado a trabalhar em uma nova versão de sua vacina contra a variante. A expectativa é que o imunizante esteja pronto em 95 dias.
Brasil em foco: o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a Ômicron “não é uma variante de desespero”. Segundo ele, o Brasil está preparado para uma eventual terceira onda de Covid-19.