segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Blog do Ronaldo Cesar tem recorde de acessos, confirma Google Analytics!

Gente,

Passamos pelo período eleitoral, contabilizando um recorde de acessos no blog, colocando-nos entre os mais buscados do estado, como mostram dados do Google Analytics, sistema de aferição utilizado pelos grandes portais do país, pela credibilidade do Google. Uma das empresas que utilizam a ferramenta é o Sistema Jornal do Commercio, que conta com grandes blogs, a exemplo do Blog do Jamildo, Blog do Torcedor, Blog Social1, entre tantos outros.

Nos últimos 30 dias vamos contabilizando mais de 420 mil páginas visitadas, mais de 106 mil visitantes únicos, mais de 140 mil sessões, tempo médio no blog superior e 01min30seg e média de acessos acima de três páginas por sessão.

54% dos nossos leitores são homens, 46% de mulheres.

27,5% têm entre 18 e 24 anos. 33,5%  têm entre 25 e 34 anos. 28% entre 35 e 54 anos, e 11% acima de 55 anos. O Google não nos contabiliza usuários abaixo de 18 anos, embora saibamos ser grande o fluxo no blog, devido as informações de cursos, universidades, empregos, eventos...

O Chrome é o navegador utilizado por 64% dos leitores no blog. O Firefox é o segundo com 17% e o Explorer tem apenas 9%. Tem muitos outros.

90% dos acessos vieram de desktops (computadores). 8% de tablets e 2% de celulares. Somando estes dois últimos já tivemos meses com 15% do total. O que mostra os avanços de acessos em dispositivos móveis. Por isto temos plataforma do Blogger para estes acessos. Os aparelhos mais usados são o Apple Ipad e os Galaxy Samsung.

Nossos acessos vêm de leitores diretos, que digitam o nosso endereço direto na barra, muitos já colocando entre seus favoritos. É grande, aliás, enorme, a força do Google como mecanismo de busca, superando qualquer outra forma de acesso ao blog. 

Temos também muitos acessos através do facebook e outros sites de busca. 

O Blog do Roberto Almeida também é outra fonte de muitos acessos, só perdendo para estes grandes portais. Logo depois temos grandes parceiros, como o site da Bluenet, Carlos Eugênio, Agreste Violento, entre outros. Os blogs regionais também são muito importantes no contexto de troca de links.

98% por cento dos nossos acessos são do Brasil, mas temos leitores também nos Estados Unidos, Bolívia, Portugal, Inglaterra e Argentina, entre outros, certamente gente daqui que mora por lá.

Quase metade dos nossos acessos são em Garanhuns, Agreste e Pernambuco. Aproveite agora e salve o blog nos seus favoritos, ou melhor, torne nosso blog em sua página inicial.

Saibam que não é fácil esta exposição toda, falando de política, principalmente durante um período eleitoral tão agressivo, e a gente aqui, dando informação e opinião, mas sabemos que demos nosso melhor, e o resultado de acessos, tantos números, apenas comprovam esta sensação de dever cumprido, caminho correto deste espaço, pela forma como temos sido tratados com respeito e carinho por nossos leitores.

De coração, 423.793 obrigados!

Como acaba de nos dizer o leitor Flávio Quintino, o blog é viciante! rsrsrs

PRONUNCIAMENTO DO SENADOR ELEITO POR PERNAMBUCO, FERNANDO BEZERRA COELHO (PSB)

O resultado das urnas deve ser respeitado, sempre. Numa democracia ele é soberano e incontestável. Desde o início desta campanha eleitoral oferecemos ao Brasil uma nova proposta de futuro, primeiro com a candidatura de Eduardo Campos à presidência. Infelizmente uma tragédia interrompeu nosso sonho. Apresentamos aos eleitores então a candidatura de Marina Silva, que mesmo obtendo uma expressiva votação não chegou ao segundo turno . Nesta nova etapa, nosso partido entendeu que o melhor caminho para o Brasil estava representado nas propostas defendidas por Aécio Neves.

Agora, com o processo eleitoral finalizado, nos cabe desejar à presidente Dilma boa sorte em seu novo governo. Que ela possa honrar os votos dos milhões de brasileiros que recebeu e fazer as transformações que o Brasil necessita.

O Brasil que surge das urnas é uma nação claramente dividida entre dois projetos distintos. Uma nação que se questionou entre mudança e continuidade, mas que deixou claro o desejo de melhorias nos serviços públicos. Caberá à presidente agora a tarefa de repactuar o Brasil, de unir novamente os brasileiros, para que possamos retomar o rumo do crescimento. Vamos viver, já em 2015, grandes desafios, como o combate à inflação, a geração de empregos e a atração dos grandes investimentos. As urnas e as ruas nos mostraram que as pessoas exigem uma profunda reforma política. Ao longo da campanha, defendemos com clareza o fim da reeleição presidencial, com mandato de cinco anos, a proibição das doações por empresas e uma cláusula de barreira, capaz de reduzir a quantidade de partidos no Brasil. Ou a presidente tem a capacidade de superar as diferenças políticas, admitindo equívocos e convocando a população para o enfrentamento de tão urgentes problemas, ou teremos pela frente tempos de grande incerteza.

Caberá à presidente fazer prevalecer o sentimento republicano, tratando a todos os entes federativos com imparcialidade. O resultado do pleito não deve interferir nas decisões administrativas. A política é uma ferramenta para o debate de ideias e não pode servir a interesses menores. Eduardo Campos nos dizia que era preciso aprender a perder, mas, acima de tudo, saber ganhar. Ou seja, o embate eleitoral termina com a divulgação do resultado. Embora estejamos no campo da oposição, onde o povo nos colocou, o tempo a partir de agora é de trabalho. Não vamos desistir do Brasil, nem do que reunimos de mais precioso nesta jornada, que foram as contribuições apresentadas por milhares de brasileiros em tantos debates realizados. Meu compromisso é exercer o mandato de Senador com responsabilidade, ética, dever cívico e honrando os projeto assumido em praça pública. 

- Fernando Bezerra Coelho, senador eleito por Pernambuco.

Aécio perdeu em Minas e no Rio de Janeiro, não deixando margem para o preconceito contra o Nordeste

Estaria Lula ensinando a Aécio onde fica o Nordeste?


Dilma venceu com mais de 11 milhões de votos no Nordeste, e somando um milhão do Norte, as duas regiões deveriam garantir a sua reeleição. Certo? Errado.

Aécio venceu em São Paulo com mais de 70% dos votos, e equilibrou a disputa, tanto é que a diferença final não chegou a 4%, dentro de qualquer margem de erro dos institutos de pesquisa.

Entretanto, Aécio perdeu em dois estados que não poderia perder. A sua Minas Gerais e o Rio de Janeiro, os dois que mais tem ligações.

Caso tivesse vencido em Minas e colocado uma frente considerável, seria eleito presidente. O estado é o segundo maior colégio eleitoral do país, perdendo somente para São Paulo.

A escolha de um candidato fora do perfil para governador, fez perder a eleição no primeiro turno, vendo crescer o petismo no estado e ofertando o argumento aos adversário de que Minas o rejeitava. Foi o mote para Dilma criticar reiteradamente o governo do mineiro e usar a derrota como uma rejeição. Era o "Quem conhece Aécio, não vota em Aécio!". A ideia era detoná-lo em nível nacional, acabou repercutindo na eleição do próprio estado. Aécio não pensou que pudesse perder em Minas, e por isto não deu a devida atenção. Quando tentou reverter, já era tarde, o discurso de desconstrução de seu governo já estava na boca do povo.

Contudo, para os aecistas, principalmente em São Paulo, olhar os números e ver a grande frente colocada no Nordeste por Dilma, gera uma análise fácil de que somente o Nordeste definiu a disputa. Prato cheio para os preconceituosos.

Se tiverem que "culpar" alguém, que vejam também os resultados de seus estados vizinhos. Deu Dilma. O Rio de Janeiro, segundo estado com maior influência da mídia nacional, apostou na reeleição da presidente.

Eduardo Campos, Lula e Bolsa Família - Os três maiores cabos eleitorais de Pernambuco




As pesquisas anteriores às eleições apontavam que Eduardo Campos e Lula eram os maiores cabos eleitorais do estado, quando perguntava-se em quem o eleitor votaria se tivesse o apoio de um ou de outro. 

Eduardo era então candidato a presidente e deixava o governo do estado com altíssimos índices de aprovação, era natural sua liderança. Lula tem uma relação de afeto e trabalho por Pernambuco, um semideus para grande parte da população do interior do Nordeste. Natural de Garanhuns, nunca escondeu suas raízes, e cita a região desde quando entrou na política, não são somente os 12 anos de governo, podemos voltar muito mais no tempo, antes de 1989.

Com a morte de Eduardo, a comoção amplificou sua influência na campanha de Paulo Câmara, revertendo um quadro que se apresentava desfavorável. Era até então um crescimento tímido, que viria com a chegada da campanha na TV, Rádio e Mídias Sociais, mas não se mostrava, até a morte de Eduardo, poder de crescimento para a virada impressionante, ganhando com mais de 70% dos votos. 

A força de Lula já não foi mais bastante para equilibrar a disputa no estado. Acabou ganhando o primeiro cabo eleitoral.

Mas os socialistas já não tinham mais Eduardo para o segundo turno, e o discurso agora era nacional. Lula e Dilma traziam a história de anos, investimentos no estado, inclusive com o apoio de Eduardo. 

Aécio, um neófito, praticamente desconhecido da população mais desinformada, precisaria de um cabo eleitoral como Eduardo. As novas lideranças se esforçaram, mas o resultado ainda foi desfavorável, com Dilma vencendo com mais de 70% dos votos. Um quadro parecido com a campanha estadual.

Venceu Lula, o segundo cabo eleitoral do título da postagem, mas acredito, que sendo Pernambuco um estado Lulista (e não petista), se os socialistas não tivessem vestido a camisa da campanha de Aécio, Dilma passaria dos 90% por aqui.

Temos ainda o terceiro cabo eleitoral, e este é um ser imaterial. O Bolsa-Família, maior programa de distribuição de renda do mundo, faz toda a diferença. São milhares e milhares de famílias que não estão passando necessidade, graças ao seu cartãozinho amarelo. A fome que arrasava a região no passado fica cada vez mais distante. Existem falhas, principalmente por se tratar de um programa deste tamanho. Gente que não quer trabalhar, outros vendem o cartão, críticas ao bolsa-esmola, escravidão, etc. Mas dá pra pensar em acabar com ele? Claro que não, precisamos aprimorar.

É este medo que acabe, e a mesa com comida para os filhos que faz os beneficiados não colocarem em risco, e votarem na continuidade do governo.

O sentido de sobrevivência se sobrepõe a todos os outros. Conheço gente consciente das maracutaias que estão acontecendo, mas em uma lista de prioridades ideológicas, os pontos favoráveis do governo Dilma superam os escândalos de Mensalões e Petrolões.

Por isto, este terceiro Cabo Eleitoral é tão poderoso, em regiões onde os municípios vivem de FPM´s cada vez mais ínfimos, famílias dependem de sub-empregos e dos aposentados dentro de casa, o Bolsa-Família garante o básico, e este é intocável.

Aquele velho ditado de não trocar o certo pelo duvidoso.

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