Tiririca é um personagem. Isto é uma verdade! Ele não existe. Assim como Peter Pan, Rambo, Banca de Neve e Mickey Mouse. E como personagem acho que ele não poderia ser candidato. É uma farsa, uma pessoa que não existe civilmente, criada pelo Francisco Everardo, este sim é o candidato, e como tal não teria mil votos. Aí está uma falha no sistema eleitoral brasileiro, que precisa ser revista urgentemente sob o risco de termos em próximas eleições candidatos caracterizados de seus popularíssimos personagens da TV.
Tiririca vai se eleger com mais de um milhão de votos, e vai levar junto com ele, devido o quociente eleitoral, mais uns cinco ou seis deputados, que ninguém sabe quem são. Gente que vai se eleger com 3 mil votos, sem representatividade alguma. Isto não é protesto! É, literalmente, uma piada!
Tiririca como personagem não poderia fazer campanha, pois é feito o Mickey Mouse. Assim nós preferiríamos votar no Capitão Nascimento ou no Forrest Gump.
Outra aberração é fazer a campanha como se estivesse fazendo seu programa de humor. É popular e as pessoas perdem a noção da seriedade da coisa. Portanto se torna um contrasserviço social. O povo vai votar como quem liga pra o Big Brother.
Acho que eleito, Tiririca deveria ir ao Congresso Nacional vestido de palhaço, pois será assim que conquistará sua vaga naquela casa institucional e é assim que os seus eleitores querem o ver... Sempre!
Imaginem se não for feito algo para coibir, teremos em quatro anos um Congresso Nacional com deputados como Reporter Vesgo, Mulher Samambaia, Bozo, Chapolin Colorado, etc.
É fato que os intocáveis do Congresso voltarão e eles sabem como lidar com inexperientes assim. Vejam o Clodovil, que foi eleito com um trilhão de votos, levou outros tantos deputados anônimos no colete do seu Terno italiano e só conseguiu chamar a atenção porque chamou uma deputada de feia.
Protesto, minha gente, é votar certo! Acompanhar o trabalho daqueles em quem se votou, e se não gostar, na outra campanha votar em outro!
