domingo, 2 de janeiro de 2011

Pernambuco é de esquerda - Estado e municípios com administrações de esquerda!


A conjuntura política pernambucana em uma década deu uma virada histórica.

Olinda e Recife já experimentam governos do PC do B e do PT há dez anos. Luciana e João Paulo elegeram seus sucessores, Renildo e João da Costa, respectivamente. Nomes como Jacilda Urquiza, Roberto Magalhães e Joaquim Francisco, no poder executivo, passam a fazer parte de um passado distante.

Em Caruaru Tony Gel viu a ascensão conjunta das forças socialista/trabalhista. Estão todos bem porque souberam se unir. João Lyra, Jorge Gomes e Zé Queiroz. Falamos novamente de executivo, mas no legislativo também conseguiram eleger seus sucessores políticos.

Para a Câmara Federal, Eduardo Campos elegeu 20 dos 25 deputados.

E para o senado a vitória de Humberto e Armando mudaram o placar pernambucano. Lula governou com três opositores do seu estado natal. Jarbas tinha a companhia de Marco Maciel e Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB.

Na Assembléia Legislativa também houve a ascensão de um novo grupo mais jovem, o PT já tem mais força aliada ao PSB. Partidos como PMDB, PSDB e DEM perdem representatividade gradativa.

Algumas cidades têm apontado nesta direção, de procurar novos líderes, e os antigos de buscarem se integrar a novas forças progressistas. Elias Gomes, em Jaboatão, estudava a possibilidade de trazer Paulo Rubem para seu governo, caso este não assumisse na Câmara Federal, mas com o chamado de dois deputados para o governo de Eduardo, Paulo volta a Brasília, e isto é bom para Pernambuco, pois o pedetista (ex-petista), é sempre um dos mais atuantes parlamentares.

Petrolina não perdoou o erro político de Gonzaga Patriota na campanha de prefeito, elegeu Júlio Lóssio do PMDB, mas este não tem conseguido bons índices de aprovação.

E Garanhuns... Vamos ver para onde caminha nossa cidade. Se tende a continuidade do governo, no nome escolhido pelo prefeito Luiz Carlos. Se vai para outra liderança de projeto personalista, ou se é criada condições de surgimento de um nome que possa representar o anseio da sociedade. Como Garanhuns não tem o poder de união de suas lideranças, a exemplo de Caruaru, quem tem o apoio da administração já sai com boa margem de votos para vencer a campanha. Aqui vinge a política do "cada um por si" na oposição, se é que há oposição.

Tomara que possamos ter candidatos compromissados com o social e o desenvolvimento, pois é este o novo perfil da política pernambuca.

E muitos poderão dizer que mudaram os nomes mas a forma de fazer política ainda é a mesma. Vence o poderio financeiro, e o povo que reclama, depois vende seu voto por dois tões!

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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