Altamir Pinheiro é o guerrilheiro de Garanhuns, gosta de andar caracterizado como Che Guevara e de usar expressões bombásticas em seu linguajar. Sempre foi bocão, gosta de um bom papo, e quando está certo daquilo que defende vai até as últimas consequências. É um partícipe da discussão política, às vezes exagera, mas é presente. Quem o critica pelos cantos deveria seguir seu exemplo de não ter receio de se expor e buscar o melhor, repito, sob o seu campo de observação.
Já pegou roletas verbais com muita gente, e não arreda o pé. Recentemente teve um contratempo com Roberto Almeida, e quis o destino que estivessem juntos agora, numa mesma contenda. Eu também já tive minhas rusgas, mas depois descobertas que alguém tentou se passar por ele, nesse campo perigoso dos comentários anônimos e pseudônimos.
Altamir utiliza palavras bélicas mas com forte argumentação, e este é seu predicado. Por isso, tem seus, digamos, adversários.
Pois bem, Altamir foi um dos primeiros a torpedear aos quatro cantos as supostas irregularidades no Dom Moura. Em suas primeiras observações não citou nomes, ao menos não lembro. Agora, foi um dos primeiros a ser ouvido pelo Ministério Público e não fez questão de guardar segredo daquilo que falou. Enviou via e-mail para amigos a cópia do seu depoimento.
Em outras situações Altamir se antecipa e busca provocar um debate, quando cita o nome de Alexandre Marinho para prefeito, é no intuito de ver mudar o quadro político. Assim como outras pessoas gostariam de ver citados nomes como Alcindo Menezes, Eliane Simões, Márcio Quirino, Carlos Eugênio, Fernando Ferro, Helder Carvalho, Fernando Couto, Gláucio da Casa das Balas, e tantos outros neófitos na disputa pela cadeira principal do Palácio Celso Galvão.
Altamir tem seus erros, como todos temos, mas neste momento, utilizando a ferramenta dos comentários nos blogs e sua participação ativa no cotidiano da cidade, tem sido uma personalidade provocadora da discussão municipal.
