Presidente da FPF desde 1995, Carlos Alberto Oliveira morreu vítima de um enfarto fulminante.
Carlos Alberto se preparava para voltar ao mundo político e já havia se filiado ao PSD, e provavelmente disputaia a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.
Na FPF, Carlos Alberto dirigiu com mão de ferro a entidade, muitas vezes extrapolando suas prerrogativas, como no caso do campeonato deste ano em que se contrariou com a Cabense e acabou por persegui-la até a vitória no TJD.
Carlos Alberto também protagonizou algumas mudanças nos regulamentos da competição estadual que prejudicou clubes e torcedores. Mas os números sempre foram favoráveis ao presidente, que aumentou a quantidade de torcedores nos estádios (fruto do programa Todos com a Nota) e este ano de 2011 conseguiu até o Pay-per-View para a cobertura do campeonato estadual.
No campo desportivo, vários ex-presidentes do Sete de Setembro viam uma predisposição de Carlos Alberto contra o clube garanhuense, prejudicando-o algumas vezes na esfera administrativa.
Por outro lado, Carlos Alberto deixa como legado a sua contribuição na criação de programas como o TODOS COM A NOTA que gera receita para os clubes durante as competições, sejam estaduais ou nacionais.
Carlos Alberto também se notabilizou pela gestão duradoura à frente da FPF, sempre dizendo que deixaria a instituição, candidatava-se sempre, e com o apoio da grande maioria dos clubes pernambucanos. Foi corajoso para peitar algumas vezes a própria CBF, chegando a colocar seu nome como opção para dirigir a entidade nacional.
Na verdade sempre foi um defensor do futebol pernambucano, e por isso buscava sempre que os clubes da capital estivessem fortalecidos.
Deixará uma grande lacuna no esporte estadual.
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