Já na madrugada do domingo, após a festa na casa do BBB, o brother Daniel, que flertava da modelo Monique, teria se aproveitado da embriaguês da sister para estuprá-la, segundo a nova redação do código penal, que considera vulnerável a pessoa adormecida, e que outros atos obscenos, não apenas a penetração configuram o estupro. Daniel teria abusado sexulmente da companheira de mansão, com movimentos suspeitos sobre o edredom, carícias e tudo mais que a câmera não conseguiu registrar.
A Globo teria editado e mostrado tudo como mais um romance na casa.
Por determinação do delegado Antônio Ricardo, da 32ª DP (Taquara), uma equipe de policiais foi ao Projac para investigar se houve estupro na cena em que Daniel parece aproveitar-se do sono da participante Monique. Ficou acordado com a direção da emissora que na terça-feira, antes do meio-dia, Monique vai prestar depoimento no Projac, como permite o sistema de atendimento em domicílio da Polícia Civil do Rio.
Um dos policiais que esteve no Projac afirmou, ao site de VEJA, que, caso Monique queira, ela será encaminhada para exame de corpo de delito. “Nosso objetivo é preservar a materialidade do suposto crime. Teremos condição de fazer toda a perícia necessária”, disse. O delegado titular da 32ª DP, que chega na noite desta segunda-feira ao Rio, é quem vai conduzir o depoimento de Monique e, possivelmente, também de Daniel.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar “estupro de vulnerável”. A suspeita é de que, no momento em que Daniel aparece sob o edredom com Monique, ela estava inconsciente. O diretor do programa, Boninho, afirmou que não houve abuso, depois de conversar com a participante no confessionário.
Por volta das 17h desta segunda-feira, Monique desapareceu das imagens nas câmeras. O sistema de multicâmeras do 'pay per view' foi desativado, e, pouco antes das 19h, o áudio da transmissão paga também foi suspenso. Nesse horário, Daniel jogava sinuca na casa.
Boninho, diretor do programa, que o caso de suspeita de estupro levou para o 'paredão', afirmou, em entrevista à 'Folha', que não houve abuso, e que o caso tem componentes de "racismo", pelo fato de Daniel ser negro.
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