Um dos argumentos para a entrada e provável crescimento de Antônio João Dourado em Garanhuns era justamente o fato de ser uma figura nova na política municipal, e sendo assim, não teria rejeição da população, e contando o fato de ter o apoio de Eduardo Campos, a aceitação seria natural e decisiva.
Não foi bem assim. O lajedense tem comido o pão que o diabo amassou quando o assunto é inserção popular, principalmente nas classes média, cultural e informada, que estão disseminando pela cidade a rejeição ao seu nome.
Até dentro do PSB a decisão da importação do candidato ainda não foi assimilada. Não apenas Givaldo Calado tem se mostrado contrário, mas todo um grupo que se arrebanhou para criar alternativas de administração para a cidade e depois se viu traído pelas reuniões escondidas para enviar esta candidatura.
Não tem sido fácil a entrada de Antônio João. Seu grupo se resume a quatro ou cinco nomes sem o quilate de Zé da Luz, por exemplo. Antônio João precisa de um nome de peso que o coloque nos braços do povo, (o governador seria para um segundo momento) e ele ainda não tem.
Já se foram cinco meses desde outubro, tempo bastante para que todos soubessem da sua candidatura, mais ou menos o mesmo tempo que temos para a eleição de outubro, e a verdade é que ainda não se encontram votos de Antônio João que mexam o botão da balança, e pior, sua rejeição neste momento está maior que dos seus adversários. Isto pelo sentimento das ruas, embora algumas pesquisas informadas pelos colegas blogueiros dêem um patamar de quase 70%, o que na política é estratosfera.
Já teve entrevistas em rádios, jornais e blogs. Reuniões abertas e fechadas. E até agora o candidato do governador não empolgou ou não chegou na população.