Particularmente não gosto quando os índices de rejeição são trazidos assim nas pesquisas, e explico. Para votar, a gente só tem um voto, mas para rejeitar, ou seja, para dizer em quem não vota, você pode ter vários. Então não tem como a conta fechar estatisticamente em 100%. Mas vamos lá.
A pesquisa encomendada pelo Blog do Magno Martins e realizada pela Opinião, empresa de Campina Grande, mostra que Antônio João tem a maior rejeição dentre os candidatos, isto ao lado, de Izaías Régis e Zé da Luz, porém com a situação inversa. Enquanto os dois estão bem nas pesquisas de intenção de votos, o ex-prefeito de Lajedo tem apenas 2%.
Vamos dar logo o resultado da rejeição apontada na pesquisa:
Antônio João Dourado - 12,8%.
Izaías Régis - 12,2%
Zé da Luz - 12%
Paulo Camelo - 8,8%
Sivaldo Albino - 6,8%
Aurora Cristina - 5,4%
Júlio César - 3,8%
Dimas Carvalho - 3%.
Rosa Quidute - 2,8%
Foram ouvidos 500 eleitores em Garanhuns entre os dias 18 e 19 deste mês. A margem de erro é de 4,4% para mais ou para menos. O registro no TRE recebeu o número 00015-2012.
Vê-se que temos três blocos, cada um com três nomes. O primeiro e com maior rejeição é formado por AJD, Izaías e Zé da Luz. O terceiro, com menor rejeição, conta com três ex-secretários da atual administração municipal, Júlio César, Dimas Carvalho e Rosa Quidute.
Defendo que as pesquisas aceitem a múltipla escolha no quesito rejeição justamente porque as pessoas podem não querer votar em dois, três, ou até mais dos candidatos, e não apenas um deles. Assim não dá pra saber se a rejeição é muito alta, pois se o candidato é o segundo rejeitado, ele não aparecerá. Um exemplo, eu não voto em fulano e beltrano, mas como a pesquisa só pediu um nome, o outro não aparecerá.
Mas com este resultado dá pra sentir que os três têm as maiores rejeições mesmo, bem superior aos demais, porém, muito próximos um do outro.
O interessante é que os três também não aparecem bem na faixa de quem ganha bem em Garanhuns, ou seja, essas pessoas gostariam de outra opção.
Os índices de rejeição podem não dizer quem vai ganhar, mas dizem quem tem potencial de crescimento, e isto em um início de campanha é feito um alicerce de uma casa.