Não é novidade que o Festival de Inverno é o principal evento do calendário turístico de Garanhuns. De acordo com levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE), para quase 98% dos empresários/gerentes, isto é, a quase totalidade, é o acontecimento que mais atrai turistas para a cidade, seguido pelo Festival de Jazz e a Festa da Mãe Rainha.
Esse ano o Festival deverá ser responsável por cerca de 14% do faturamento anual do comércio e serviços, que na pesquisa contemplam o setores de hospedagem e gastronomia. Considerados somente os serviços quase 20% da receita anual é obtida durante o Festival de Inverno de Garanhuns - FIG. “Uma prova de sua importância e de sua capacidade de atrair turistas está no fato de que o nível de ocupação esperado pelos meios de hospedagem este ano alcança 95%, o que na prática significa uma ocupação plena”, explica o consultor da Fecomércio, Luiz Kehrle.
Esse ano o Festival deverá ser responsável por cerca de 14% do faturamento anual do comércio e serviços, que na pesquisa contemplam o setores de hospedagem e gastronomia. Considerados somente os serviços quase 20% da receita anual é obtida durante o Festival de Inverno de Garanhuns - FIG. “Uma prova de sua importância e de sua capacidade de atrair turistas está no fato de que o nível de ocupação esperado pelos meios de hospedagem este ano alcança 95%, o que na prática significa uma ocupação plena”, explica o consultor da Fecomércio, Luiz Kehrle.
Outro ponto importante e que também dá uma ideia clara da relevância do FIG para a cidade é que os turistas representam um terço do faturamento total da festa. Quando se consideram os serviços de hospedagem, que nessa pesquisa inclui hotéis/pousadas, junto com a gastronomia, que inclui restaurantes/pizzarias e lanchonetes/bares, praticamente dois terços da receita provem do turismo.
Para o também consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes, a pretensão de contratar mão de obra temporária para o FIG é bem diferente entre as áreas do comércio e serviços. “No comércio, somente 12,5% pretendem contratar, enquanto que os serviços chegam a 78% com uma média de contratação por empresa de cinco funcionários contra dois no varejo”, ressalta José Fernandes. No entanto deve se ter em vista que o número de empresas no comércio é muito maior que nos serviços de modo que o varejo, devido a sua magnitude, deve criar um número maior de empregos.
Quando solicitados a avaliar os principais itens relacionados ao FIG os empresários e gerentes classificaram o bom atendimento ao turista, atrações artísticas e a boa oferta de hospedagem como os mais relevantes, atribuindo a todos notas maiores que sete. Segurança e transporte obtiveram nota acima de seis, enquanto que a divulgação do evento ganhou uma avaliação próxima de cinco. A ornamentação da cidade e especialmente a disponibilidade de estacionamentos ficaram com as piores avaliações, obtendo nota abaixo de quatro.
Os empresários e gerentes estão otimistas em relação ao FIG 2012, que deverá continuar crescendo para quase 47% dos entrevistados, contra 23% que admitem um faturamento menor que no ano passado. No entanto, o Festival é visto em crescimento por 60% das empresas prestadoras de serviços com somente 14% delas admitindo decrescimento.
Segundo cálculos do Instituto Fecomércio-PE com base em um levantamento junto a 401 empresas na última semana de junho, a estimativa de crescimento esperado no FIG 2012 para as empresas do comércio é de 4,5% em relação ao FIG anterior e quando considerado apenas os serviços o percentual sobe para quase 15%. Quando se tomam comércio e serviços em conjunto a previsão de aumento no faturamento é de cerca de 6%.