Alguns municípios na região parecem estar arrependidos do resultado das últimas eleições, por isto acredito que se pudessem voltar no tempo, poderíamos ter um quadro diferente. Ajudaria se tivéssemos outros candidatos em algumas situações.
Em São João, olhando de longe, parece estar acontecendo isso. Vemos sempre um quadro instável. Pra completar, a violência. Vereadores e o próprio prefeito se pegando no tapa no meio da rua. Não é isso que se esperar de quem representa o governo e o povo.
E agora a possível perda do mandato com pouco menos de um ano no poder, fruto de uma campanha amadora que não abriu sequer uma conta bancária para prestar contas à Justiça Eleitoral. O argumento é que a movimentação foi pela conta do partido, mas mesmo assim, não há qualquer papel que mostre nada.
A questão está no pleno, se o colegiado entender pela perda do mandato, haverá nova eleição, e o processo volta ao zero. Com campanha nas ruas e a briga pelo voto, a gente só espera que não seja literalmente.
Genaldi Zumba, atual prefeito, ficará numa situação difícil. Seu governo tem sofrido críticas até de quem votou nele, e como foi uma campanha apertada, terá que se desdobrar para encontrar um nome viável e pedir o voto para ele, tentando ressuscitar a marcha dos mandioqueiros.
Por outro lado, Pedro Barbosa e seu grupo, incluindo aí os que seguiam Antônio de Pádua, terão uma oportunidade de reverter a besteira que fizeram, menosprezando o adversário e a voz das ruas.
Tudo vai depender da decisão do tribunal, mas a política em São João, que já estava quente, vai pegar fogo.
E a gente torce que ao final do processo, seja eleitoral ou jurídico, o município encontre de novo a estabilidade para seguir adiante, e Genaldi, como protagonista e principal líder político no momento, tem um papel fundamental, e não pode ele também perder as estribeiras.
