quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Radiografia do Lúpus no Congresso Brasileiro de Reumatologia‏

Congresso Brasileiro de Reumatologia, que acontece entre os dias 21 e 23 de novembro e cujas inscrições estão abertas exclusivamente pelo www.sbr2013.com.br. O brasileiro teve um aumento de 20 anos na expectativa de vida desde 1960, saltando de 54 para 73 anos de vida, mas a Sociedade Brasileira de Reumatologia considera que os gestores públicos não consideram a Reumatologia especialidade prioritária no atendimento à sociedade. A Organização Munidal de Saúde (OMS) estima que 50% da população irá precisar de um médico reumatologista ao longo da vida, sobretudo na velhiceEntre os assuntos mais debatidos está o Lúpus Eritematoso Sistêmico(LES), doença que atinge uma em cada 1.700 mulheres.


Entre as mulheres jovens, cresce o índice de doenças auto-imunes como Lúpus Eritematoso Sistêmico(LES). É necessário que o diagnóstico seja precoce e o tratamento correto, pois as doenças podem levar a problemas cardiovasculares. A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens, especialmente entre as idades de 15 e 50 anos. No Recife, o tratamento da doença é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e estima-se que haja pelo menos 1.000 casos diagnosticados

Segundo os especialistas, as causas da doença ainda são desconhecidas e o Lúpus terá atenção especial durante o XXX Congresso Brasileiro de Reumatologia, que acontecerá no Centro de Convenções de 20 a 23 de novembro e deve reunir dois mil médicos especialistas. No total, estão previstos pelo menos sete debates e mesas redondas para tratar do assunto. Entre os destaques, a nefrite ou comprometimento renal do lúpus eritematoso sistêmico na infância e o Lúpus de início tardio.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, não há dados precisos sobre a quantidade de casos, mas estima-se que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença. Para a Dra Angela Luzia Branco Pinto Duarte, presidente do XXX Congresso Brasileiro de Reumatologia, é mister que o diagnóstico seja precoce. “Entre as mulheres jovens, cresce o índice de doenças auto-imunes como lúpus e artrite reumatóide. Um diagnóstico precoce leva ao tratamento adequado, pois a doença pode atingir diversos órgãos e levar o paciente à morte”, enfatiza.

Os sintomas são diversos e variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações gerais como cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite. As manifestações podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações, rins, nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio). Outras manifestações podem ocorrer devido à diminuição das células do sangue devido à formação de anticorpos contra essas células.

O tratamento da pessoa com LES depende do tipo de manifestação apresentada e deve ser individualizado. Dessa forma a pessoa com LES pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos em uma fase (ativa da doença) e, poucos ou nenhum medicamento em outras fases (não ativas ou em remissão). Ao mesmo tempo, o tratamento sempre inclui remédios para regular as alterações imunológicas do LES e de medicamentos gerais para regular alterações que a pessoa apresente em consequência da inflamação causada pelo LES, como hipertensão, inchaço nas pernas, febre, dor etc. Os medicamentos que agem na modulação do sistema imunológico no LES incluem os corticóides (cortisona), os antimaláricos (Cloroquina/Hidroxicloroquina) e os imunossupressores (Ciclofosfamida/Azatioprina/Micofenolato de Mofetila/Methotrexato). Para as partes do corpo exposto ao sol, protetor solar sempre.

Congresso terá foco na terceira idade - O brasileiro teve um aumento de 20 anos na expectativa de vida desde 1960, saltando de 54 para 73 anos de vida, mas a Sociedade Brasileira de Reumatologia considera que os gestores públicos não consideram a Reumatologia especialidade prioritária no atendimento à sociedade. A Organização Munidal de Saúde (OMS) estima que 50% da população irá precisar de um médico reumatologista ao longo da vida, sobretudo na velhice. Segundo os especialistas, o segredo de um futuro sem problemas é a prevenção primária: o controle de peso e exercícios físicos, pois o enrijecimento dos músculos evita problemas de natureza músculo-esquelética e protege as articulações. Durante o Congresso, o debate vai focar na atenção ao idoso – as doenças reumatológicas devem ser checadas independente do momento em que surgem para que a população brasileira tenha uma velhice com melhor qualidade de vida.

XXX Congresso Brasileiro de Reumatologia
Quando: 20 a 23 de novembro
Local: Centro de Convenções
Inscrições: www.sbr2013.com.br

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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