João Paulo se colocou à disposição para disputar o mandato de governador em Pernambuco. Lula engatou uma ré e disse que o candidato preferido era Armando Monteiro. Humberto reforçou que seria bom o PT ter candidato e João Paulo seria a melhor alternativa. Tudo isto antes da pesquisa que deu 14% para o ex-prefeito de Recife, que perdeu somente para Armando Monteiro, com 26%.
O resultado da pesquisa animou o partido. Conversamos com vários filiados ao PT em Garanhuns, a exemplo de Eraldo Ferreira e Chico do INSS, e por enquanto é unânime a proposta da faixa própria.
Acreditamos que até por uma questão de sobrevivência e reocupação de um espaço perdido na última campanha eleitoral, quando o PT teve uma experiência pífia, a possibilidade de se reconstruir a partir de suas próprias lideranças aparece como uma luz no fim do túnel, diante do recall e carisma de João Paulo.
Até mesmo se perder, João Paulo se fortalece para buscar de novo a prefeitura do Recife.
Mas o quadro mostrou que é possível João Paulo e o PT pensarem em um segundo turno para governador, pois teriam em seu palanque a presidente Dilma e o conterrâneo Lula. Restaria saber como seria a relação com a candidatura parceira de Armando.
Além disso, para as candidaturas proporcionais do Partido dos Trabalhadores, tanto estadual quanto federal, ter uma candidatura própria é mais interessante, defendendo o partido e contando com mais tempo e recursos para suas campanhas. Acredito que isto possa pesar, pois não está fácil a situação dos candidatos proporcionais do PT em Pernambuco.