Trago do excelente blog de Anchieta Barros, companheiro de Instituto Garanhuns, que por sua vez trascreve texto de João Marques dos Santos, sobre alguns dos cognomes de Garanhuns. Confira:
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Santuário da Mãe Rainha |
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Seminário de São José |
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Pórtico de Entrada de Garanhuns |
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Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante |
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Castelo de João Capão |
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Mosteiro de São Bento |
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Parque Euclides Dourado sob a névoa |
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Neblina característica de Garanhuns |
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Casa de Souto Filho, sede do Instituto Garanhuns. |
Um monge beneditino, há mais de 50 anos, criou o cognome "Suiça Pernambucana". D. Jerônimo de Sá Cavalcanti, que se encantou com a cidade. As serras, as névoas, o clima frio inspiraram a definição. Antes, em 1879, Silvino Guilherme de Barros, o Barão de Nazaré, fez comparação igual: "É uma parte da Europa, tirada do Velho Mundo, e colocada em uma região da província de Pernambuco". Discurso feito na Assembléia Provincial de Pernambuco.
O deputado provinciano tinha vindo à então Vila de Garanhuns, para repousar. Também ele se encantou com as benesses do clima, da água, das serras e do povo. À época, já se procurava lugar para tratamento de doenças respiratórias. Assim, reconhecimentos e elogios foram gerando mais títulos. Uns de curta duração. Outros que, melhor harmonizados, ficaram para sempre. "Cidade das Flores", ao lado de "Suíça Pernambucana", por exemplo, adjetivam poeticamente Garanhuns.
A altura da cidade chega a 1.045 metros acima do nível do mar. Mais alto no Estado só e Pedra do Cachorro, na Serra da Baixa-Verde, em Triunfo. Situada em serra do mesmo nome - Serra dos Garanhuns - a cidade goza o privilégio de clima ameno e montanhoso. Temperatura média secular de 21º C, com variação máxima de 4º C. Durante o verão, o termômetro pode excepcionalmente indicar 33º C. Nos meses de julho e agosto, o frio pode ser de 9º C. As noites, todas elas frias, tenha sido dia de sol ou de chuva.
Entre colinas, as paisagens são prazerosas. Serras que se descortinam. Azuis ao alcance das máquinas fotográficas. A maioria dentro da cidade, entre ruas e sítios próximos. Outro título nobre: "Cidade das 7 Colinas". Contadas as sete elevações por toda cidade. Praças e avenidas floridas. Palmeiras e eucaliptos cheirosos. Há uma parque deles só. Seu nome homenageia o maior prefeito da cidade até hoje: Euclides Dourado (1925). Jardins por praças e construções suspensas. Como foi a Babilônia antiga. Em qualquer direção, tem-se passeio agradável. As ladeiras são constantes pelos bairros mais antigos. O Heliópolis, entretanto, é plano, recebendo o sol bem ao lado de uma colina: Monte Sinai. Este bairro, surgido há 80 anos é maior hoje que a cidade de origem, E, pela sua grandeza, é também orgulho para a cidade.