por Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual / Brasil 247

"Esqueça os campos de futebol das escolas públicas na Inglaterra, o Brasil é o lar espiritual real deste esporte. (...) Se você não pode se animar com a Copa do Mundo no Brasil você precisa verificar seu pulso".

O jornal New York Times fez um vídeo poético sobre a torcida, mostrando toda a nação diante da TV em diversos lugares do Brasil no momento do primeiro gol de Neymar. Desde militares acompanhando o jogo, passando por um abrigo de idosos, torcedores assistindo nos bares, praias, na fronteira, em Oiapoque etc.
Chefes de Estado ou de governo também comparecem ao Brasil. Além da presença na abertura da Copa de diversos presidentes latino-americanos, Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, mescla contatos de trabalho com assistir à primeira partida da seleção de seu país em Salvador. O mesmo faz o vice-presidente estadunidense Joe Biden.
Enquanto isso, a imprensa oligárquica e tradicional brasileira continua em sua bipolaridade, preservando seus interesses comerciais na cobertura da Copa, mas sempre procurando depreciar o evento por motivos político-eleitorais. O problema é que está cada vez mais difícil sustentar o complexo de vira-latas que querem propagar.