sábado, 14 de junho de 2014

Randolfe desiste de ser presidente. Saiba que cargo quer disputar!

O PSOL anunciou nesta sexta-feira (13) que o senador Randolfe Rodrigues (AP), garanhuense de nascimento e eleito pelo Amapá, desistiu da candidatura a presidente do Brasil. A legenda afirma que ele deve ser substituído pela ex-deputada Luciana Genro (PSOL-RS).

Randolfe disse ao G1 que deixou a disputa porque não foi capaz de unir o partido e que vai estudar a possibilidade de se candidatar a governador do Amapá.

O parlamentar sugere que o partido indique para disputar a Presidência o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), mas disse que também apoiará uma eventual candidatura de Luciana Genro.

Na nota em que divulgou a desistência de Randolfe, o PSOL afirma que o senador saiu da disputa para "construir uma alternativa política contra o retorno das forças conservadoras no estado do Amapá", mas que a opção "representa um prejuízo na construção de uma alternativa de esquerda nestas eleições".


AGORA COMIGO: O próprio Randolfe afirmou que não conseguiu unir o partido, também não conseguiu a simpatia popular. Nas pesquisas divulgadas, constantemente o senador dava traço, ou seja, não alcançava sequer um por cento das intenções de voto. Outros nomes menos conhecidos e com menor espaço na mídia apareciam na sua frente. O melhor dos nanicos é o pastor Everaldo, que tem 3%. Randolfe apostava no início do guia eleitoral, mas seu espaço seria mínimo. 

Randolfe vai botar fogo na sucessão do Amapá, disputando o governo. Eleito há menos de dois anos, tem ainda mais de seis anos de mandato pela frente, o que demonstra o grave problema da democracia representativa no Brasil, onde os políticos abdicam de mandatos para buscar outros cargos. Neste caso, não tem nem 25% de exercício da função conquistada pelo voto. Ou seja, prometeu ao eleitor que ia representá-los em Brasília, e abre mão pouco tempo depois.

Serve a crítica para Armando Monteiro também, pois deixando o senado, deixa um suplente que não recebeu um voto sequer, o povo não sabe quem é, o que pensa e o que vai fazer, já que não se expôs em uma campanha eleitoral. Se não queria ser senador, não tivesse disputado. A política nacional com eleições a cada dois anos acaba motivando este tipo de atuação, onde uma eleição serve sempre de escada para outra. 

Humberto Costa, senador, disputou a eleição para a Prefeitura do Recife, ou seja, trocaria todos os votos que recebeu no interior do estado para se preocupar com a administração de uma cidade. Vocês sabem quem é o suplente de Humberto, que seria senador se ele tivesse sido eleito?

Pois é.

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