Na semana passada, assim que saiu o resultado da pesquisa do Instituto Maurício de Nassau apontando o empate técnico em Pernambuco, o senador Humberto Costa se apressou em colocar em dúvida o resultado, enviando uma nota aos meios de comunicação.
O senador Armando Monteiro, candidato ao governo, no debate desta quarta (03) na Rádio Liberdade de Caruaru, também teceu críticas ao IPMN.
Antes dos números da pesquisa da semana passada, outros institutos já captavam o crescimento da candidatura de Paulo Câmara. A diferença que era de mais de 30% percentuais foi diminuindo, diminuindo, até chegar a este empate mostrado hoje Datafolha, nesta quinta (04), onde Paulo e Armando estão com 36%.
Portanto, o resultado do IPMN está dentro da conjuntura, mostrando mais uma vez que resultado de pesquisa não se discute. Cabe ao navegador ajustar as velas na mudança dos ventos.
Quando era Paulo Câmara e Eduardo Campos que amargavam números baixos, não se via criticarem as pesquisas. Só quem está atrás é que critica os institutos, mas a dupla socialista preferiu entender o que elas diziam. Eduardo fez isso em 2006, e passou a usar aqueles 3% iniciais como uma estratégia para mostrar que é possível vencer, mesmo iniciando a caminhada muito atrás que os outros.
Esta pesquisa Datafolha mostra que, mesmo que com uma falha aqui ou ali, os institutos de pesquisas captaram a verdade das ruas até agora. Se Armando e os trabalhistas ficarem debatendo pesquisas, vão brigar com IPMN, Ibope, Opinião e Datafolha, e estarão no retrovisor de Paulo na próxima pesquisa, pois foi isso que as elas apontaram desde a morte de Eduardo.
Ah! No segundo turno, em situação de empate técnico, foi Paulo quem apareceu na frente.
