A quarta pesquisa para senador, feita pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN), divulgada neste sábado (26), na manchete do Jornal do Commercio, mostra pela primeira vez o candidato Fernando Bezerra Coelho (PSB) à frente do adversário João Paulo (PT). O socialista cresceu sete pontos percentuais, atingindo 32% das intenções de voto. Já o petista detém 30% dos votos.
A situação é de empate técnico, se levado em consideração que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A oito dias das eleições, a quantidade de entrevistados que decidiram pelos votos brancos, nulos e de pessoas que não souberam ou não responderam ainda é elevada e corresponde a 37%.
A candidata do PSTU, Simone Fontana, e a do PSOL, Albanise Pires, aparecem, cada uma, com 1% da preferência do eleitorado entrevistado. Oxis não pontuou.
No levantamento anterior, divulgado no último dia 11 de setembro, João Paulo tinha 29% das intenções de voto e FBC, 25%.
Um dos coordenadores da pesquisa, o economista Maurício Romão, colunista de nosso blog, explica que o maior desafio dos candidatos nesta reta final é disputar o voto dos eleitores da capital e do Grande Recife, fatia que corresponde a 43% do eleitorado do Estado.
Em pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) João Paulo tem 37% das intenções de voto para o Senado. Fernando Bezerra Coelho tem apenas 29%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de São Paulo.
Os indecisos somam 19% e os que declararam que vão votar branco ou nulo são 13%. No levantamento anterior, divulgado em 11 de setembro, João Paulo tinha 34% e Fernando Bezerra Coelho, 25%.
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AGORA COMIGO: O crescimento de Paulo tem levado junto Fernando Bezerra, pela vinculação do voto. Na capital o candidato socialista ao governo do estado já tem quase o dobro dos votos de Armando Monteiro, isto com o voto casadinho vai impulsionando o sertanejo.
Mas vejam que a situação é de empate técnico, ou seja, a vaga por oito anos no Congresso Nacional será decidida na semana que vem, com as ações de campanha mais voltadas à Região Metropolitana, onde a densidade eleitoral é maior, como bem diz Maurício Romão, e qualquer atividade tem repercussão na imprensa estadual.
Agora, existe uma diferença enorme entre o IPMN e o Datafolha, são 10% de uma para outra. Entretanto, em ambas, comparadas às pesquisas anteriores, percebe-se uma estagnação ou queda de João Paulo e o crescimento lento e gradual de Fernando Bezerra, portanto, mais importante que os números neste momento, deve-se fazer a leitura deste movimento, principalmente porque tem uma semana até a eleição, e estarão nas urnas os números que realmente importam. Cabem aos candidatos escolherem as melhores estratégicas, pois para o senado a eleição ainda está em disputa.