É cedo para se fazer análise, mas parece que o PT de Pernambuco errou ao ter se juntado com o PTB de Armando Monteiro, tanto na cabeça quanto na proporcional.
É claro que a tragédia que vitimou Eduardo Campos mudou a história e o contexto eleitoral, ou ao menos fez a diferença ser mais do que o mais otimista socialista imaginava, pois passou de 1 milhão e meio de votos. Talvez uma terceira candidatura não forçasse um segundo turno, mas defenderia o partido no guia eleitoral para ajudar a renovar os mandatos de seus deputados.
Isto porque, terminada a apuração, o PT de Pernambuco não fez nenhum Deputado Federal. Isto mesmo, nenhum.
Nem João da Costa, nem Fernando Ferro, nem Pedro Eugênio, nem Mozart Sales, nem.. nem..
O PTB com candidatos com muito mais recursos acabou com quatro das seis vagas que ficou para a coligação trabalhista. Sílvio Costa (PSC) e Wolney Queiroz (PDT) ficaram com as outras duas.
Se elegeram pelo PTB: Adalberto Cavalcante, Zeca Cavalcante, Ricardo Teobaldo e Jorge Corte Real.
O petista mais votado foi Mozart Sales, com 12 mil votos a menos que Corte Real. O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, obteve 74 mil votos.
Vale lembrar que João Paulo perdeu o senado para Fernando Bezerra.
Vale lembrar que João Paulo perdeu o senado para Fernando Bezerra.
Imaginava-se que João da Costa sairia eleito do Recife e que Pedro Eugênio, com a força que tem nos sindicatos rurais também estaria com seu mandato garantido. Quanto a Fernando Ferro, que não tem os mesmos recursos, já se esperava por uma campanha difícil. Ferro teve pouco menos de 60 mil votos. Curiosamente, estes nomes, estão na ordem classificatória, ficando na suplência da coligação. Entre eles, somente Augusto Coutinho (SDD), outra surpresa de ter ficado fora, só que da Frente Popular.
O PT pernambucano ficar sem voz no Congresso Nacional é um baque e tanto. E uma coisa clara, os deputados do PTB não têm o mesmo perfil parlamentar do Partido dos Trabalhadores no estado.
Foco total agora na reeleição de Dilma!
O PT pernambucano ficar sem voz no Congresso Nacional é um baque e tanto. E uma coisa clara, os deputados do PTB não têm o mesmo perfil parlamentar do Partido dos Trabalhadores no estado.
Foco total agora na reeleição de Dilma!