Lagoa de decantação |
Material fermentado |
Caixa coaguladora |
A Equipabat – empresa que administra o matadouro municipal –, Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a Vigilância Sanitária e Ambiental de Garanhuns esclarecem que foi construído, no início deste ano, no local, um sistema para o tratamento biológico de efluentes.
Esse tratamento consiste na preparação de um fermentado que ativa a proliferação de bactérias aeróbicas e anaeróbicas e três lagoas de fermentação, construídas especificamente para esse fim. O fermentado é colocado em contato com os resíduos do sangue, do rumem e dos detritos dos animais abatidos numa caixa receptora e depois levado à lagoa de fermentação para o tratamento primário. Esses microrganismos estabilizam o pH da mistura, enriquece a produção dos resíduos sólidos e líquidos e combate o odor na lagoa de fermentação.
Após a primeira lagoa atingir um espelho d’água de 2 metros de profundidade, o material por transbordo irá para a segunda lagoa e, posteriormente, para a terceira lagoa, completando o ciclo em torno de 60 dias. Dessa forma, o rumem e o sangue que apodreceria poluindo o meio ambiente chega à última lagoa tratado e pronto para ser utilizado na agricultura orgânica como adubo de cobertura, para adubação e recuperação de áreas degradadas, além de desodorização de aterros sanitários.
Por fim, o Governo Municipal esclarece que o matadouro segue a recomendação para qualquer outro matadouro do país. Encaminhamos, em anexo, fotos do passo a passo desse sistema.