O vereador Sivaldo Albino, embora já tenha feito dobradinha com Sérgio Guerra (na época PSDB), e este ano com Fernando Monteiro (PP), sempre teve em Raul Jungmann o mais fiel aliado em nível estadual, ambos no PPS.
Na eleição deste ano tanto Fernando quanto Jungmann ficaram na suplência, e dependiam de Paulo Câmara convocar eleitos para que pudessem assumir em Brasília. No caso de Jungmann era mais complicado, ele era o quarto suplente, mas, provavelmente atendendo o pedido de Roberto Freire, o futuro governador facilitou a vida do pós-comunista, chamando quatro deputados federais para seu governo: Danilo Cabral (PSB), André de Paula (PSD), Felipe Carreras (PSB) e Sebastião Oliveira (PR).
Fernando e Jungmann já conhecem bem Brasília. O primeiro e sobrinho de Zé Múcio, e embora esteja indo para seu primeiro mandato, já sabe como a coisa funciona. Jungmann tem experiência. Chegou a ser ministro no governo FHC.
Ponto para Paulo Câmara que abre o leque de apoios a seu governo, extendendo a aliança até Brasília.
Curiosamente, os dois deputados têm ligações com o vereador Sivaldo Albino, tanto que Jungmann já deve vir a Garanhuns esta semana, ouvir seu aliado e amigos, para levar demandas do município para o Congresso Nacional.
Quem também foi ungido à condição de deputado foi Augusto Coutinho, dono do atual mandato, mas que não teve sucesso para a próxima legislatura. Coutinho ficou na suplência e ganha a vaga agora com os chamados de Paulo. Em Garanhuns, o presidente do Solidariedade estadual, fez dobradinha com Gersinho Filho.
Quem assume a outra vaga é Cadoca, que em Garanhuns tem ligações política e amizade com o vereador Sílvio Sabino.
