O jornalista Jamildo Melo informa em seu blog que a cúpula nacional do PSB se reuniu em São Paulo, aproveitando o casamento do deputado estadual Caio França, filho do vice-governador do Estado, Márcio França, principal liderança socialista naquele estado.
O encontro definiu o adiamento do processo de fusão com o PPS. O PSB paulista, que era o principal interessado na união, foi convencido pelo governador Paulo Câmara a deixar a questão para depois das eleições municipais de 2016.
A fusão enfraqueceria o PSB Pernambucano no controle da sigla, já que hegemonia vem desde Arraes, passando pela liderança incontestável de Eduardo Campos. Renata Campos teria atuado decididamente para o recuo da fusão.
Mas não só isso.
PSB e PPS já estão juntos em muitos estados, como Pernambuco, por isto a fusão não soma novos quadros, além da possibilidade de perder lideranças políticas que não concordam com a união.
Questões ideológicas e a atual conjuntura também estavam sendo problemas. Com a fusão o PSB trilharia definitivamente para a oposição no congresso, no entanto, uma parcela do partido gosta da alternativa Lula de volta em 2018.
O novo PSB teria sua predominância em São Paulo, com Márcio França e Roberto Freire. Do jeito que está, há uma melhor divisão de forças.
O novo PSB teria sua predominância em São Paulo, com Márcio França e Roberto Freire. Do jeito que está, há uma melhor divisão de forças.
A fusão voltará a ser discutida depois das eleições do próximo ano, mas acho que se tivesse que sair seria agora, ou melhor, já teria saído.
Coisa parecida acontece com o PTB e o DEM, onde diferenças regionais estão acima das vantagens na fusão das legendas, e de novo Pernambuco tem papel de protagonista em impedir a união, pois Democratas e Trabalhistas estão em lados contrários em nosso estado. Com projetos totalmente diferentes, e que levaria a saída do grupo liderado pelo Ministro Armando Monteiro.