Entendimento entre os comerciantes de carnes – popularmente conhecidos como marchantes –, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Prefeitura de Garanhuns para melhorar as condições sanitárias em feiras livres da cidade rendeu elogios da deputada Priscila Krause (DEM), na Reunião Plenária desta terça (27), na Assembleia Legislativa..
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre as partes, no final de setembro, estabelece prazo de dois anos para que o município realize adequações no Mercado 18 de Agosto e na Central de Abastecimento de Garanhuns (Ceaga), estabelecimentos que passarão a concentrar a atividade dos marchantes. O descumprimento do acordo, mediado pela Promotoria de Justiça e Defesa da Cidadania de Garanhuns, pode resultar em multa diária de R$ 1 mil à Prefeitura.
Na opinião da parlamentar, a solução atende os interesses dos consumidores ao mesmo tempo em que preserva a fonte de renda de 200 famílias na região. “As normas sanitárias precisam ser atendidas, mas a atuação dos marchantes não pode ser proibida de uma hora para outra”, considerou Priscila Krause, observando que os parâmetros definidos pelo Ministério da Agricultura inviabilizam o comércio de carnes em mercados livres, tal como tem sido organizado historicamente. “As feiras têm papel não apenas na economia, mas também na cultura local”, analisou.
A deputada ainda relatou que os marchantes se organizaram em associação para articular a solução com os órgãos públicos e cadastrar os comerciantes da região. “Tenho esperança de que uma resposta satisfatória será dada à comunidade. Está existindo boa vontade dos envolvidos, o que é a receita para que tudo dê certo.”
