O Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Administração (SAD), garantiu que os dois concursos públicos, para as Polícias Civil e Militar, serão realizados ainda este ano, embora não haja ainda a previsão de lançamento dos editais. A segurança tem sido um dos temas mais debatidos pela oposição junto à população, com alguns índices mostrando aumento de violência em algumas regiões.
Um dos problemas de ter adiado concursos é o limite da lei para pagamento da Folha Salarial dos servidores, exposta na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Pernambuco está no limite, renegociando prazos para aumento de salários de algumas categorias, e chegou a alterar o pagamento para o 5º dia útil do mês seguinte, conforme autoriza a constituição. Novas contratações podem fazer o estado romper os limites prudenciais, o que é proibido por lei, e pode causar improbidade administrativa.
Atento a isto, o governador Paulo Câmara tem acompanhado as contas atentamente para que o estado esteja em equilíbrio. Outros estados, até mais ricos que Pernambuco, estão atrasando e parcelando salários de servidores. Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Rio Grande do Sul são exemplos de que a coisa não está fácil para ninguém após as quedas das arrecadações, aliás, somente em 2015, a queda em Pernambuco chegou a R$ 1,5 bilhões. Efeitos da crise nacional.
QUANTIDADE DE VAGAS
De acordo com a SAD, o governo do estado pretende realizar dois concursos na área de defesa social, sendo 100 vagas para delegados, 500 para agentes, 50 para escrivães e 316 cargos destinados à Polícia Científica, todos vinculados à Polícia Civil, e 1,5 mil oportunidades para soldados da Polícia Militar do Estado de Pernambuco (PMPE).
Atualmente, está publicado um edital na área de educação, com a oferta de 3 mil vagas para professores.