Na campanha, a música dizia "time que está ganhando não pode mudar" e em outro trecho, "então vamos deixar tudo do jeito que está", mas na prática, não é isto que deve acontecer em Garanhuns. O prefeito reeleito Izaías Régis tem estudado a mudança de muitos dos seus atuais secretários. Esta troca já foi confirmada pelos jornalistas Roberto Almeida e Carlos Eugênio, que têm canal direto com Izaías. Roberto chegou a afirmar que a mudança pode chegar a 90% dos quadros.
A campanha eleitoral levantou vários problemas da administração, mostrando a necessidade de mudanças em algumas áreas, mas esta possibilidade já vinha sendo pensada por Izaías há algum tempo, e ele aguardou a eleição e o novo governo. Logicamente o prefeito não podia externar esta intenção, sob o risco de perder o entusiasmo de auxiliares que estavam na campanha com a esperança de manter o cargo. E claro, suas equipes.
Mas agora é diferente. Izaías vai mudar, quer dar um upgrade na equipe, com novas pessoas qualificadas e que tenham respaldo social. Existem bons nomes disponíveis, e alguns deles já tiveram os nomes sondados ao longo do ano.
Izaías não se pronunciou oficialmente, apenas admitiu que haverá mudanças.
Na saúde, Alfredo Gois é prestigiado pelo prefeito, pode continuar ou ser deslocado para outra pasta. Na educação, é uma incógnita. Trata-se de uma pasta muito cortejada. Cogitou-se que o vereador Sílvio Sabino assumiria a pasta, mas não tem nada certo. Janecélia Marins tem também seus argumentos para continuar, embora a relação com os professores precise melhorar, como ficou claro na campanha eleitoral.
Segundo informações, os três secretários que se afastaram para serem candidatos a vereador não devem retornar aos cargos: Wanderley (Governo), Hélio Faustino (Obras) e Pedro Passos (Juventude). Wanderley pode voltar como diretor em alguma secretaria, era o presidente do PTB, próximo ao prefeito, e trocou de partido para facilitar sua eleição, com sua a anuência.
Quanto às mudanças, Izaías só deve anunciar aos 48 min do segundo turno. É interesse do prefeito oferecer outras possibilidades aos secretários que perderem as pastas, como serem aproveitados em outros cargos da administração.
É natural que um novo governo tenha mudanças, até para dar novo ritmo e objetivos. Luís Carlos não fez isso, e a estrutura de governo foi se desgastando em sua segunda gestão.
