O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se tornou réu em ação penal no Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira depois de nove anos da abertura de inquérito e seis da apresentação da denúncia no caso em que é acusado de ter recebido propina da empreiteira Mendes Junior na forma de pagamento de despesas pessoais por um lobista.
Renan acumula outros processos na justiça, além de ser citado em delações na Operação Lava-Jato.
Contudo, não deve deixar a Presidência do Senado antes de fevereiro. As manifestações populares pedem sua saída imediata, medida que já está sendo endossada por algumas instituições.
Diante deste quadro, é bom lembrar que não existe nenhuma condenação, ainda, de Renan, que o impeça de exercer a política.