A nova pesquisa Datafolha para as eleições presidenciais de 2018, realizada entre 21 e 23 de junho deste ano, mostrou, novamente, Lula na liderança, com o dobro das intenções de voto dos segundos colocados, Jair Bolsonaro e Marina Silva.
O PT e Lula comemoram a liderança folgada, mesmo na linha de fogo. Bolsonaro comemora dobrar seus números de dezembro, quando tinha 8% e agora chega aos 15%, empatado com Marina Silva, que também comemora, pois não tem a exposição de seus adversários, e ainda assim permanece bem na disputa, mesmo dividindo o segundo degrau agora.
Na quarta posição, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa figura com 11%. Também a se comemorar, é o não-político que aparece, mesmo dizendo que não é candidato, mas pensando em ser. Não tem estrutura, somente o recall da sua atuação como Ministro do Supremo.
O PSDB é o principal perdedor. Alckmin aparece somente na quinta colocação. Aécio está queimado. Serra não aparece e Dória tem, praticamente, os mesmos números de Alckmin.
Lula e Alckmin são os que têm maior rejeição. E isto atrapalha os dois, principalmente Lula. Uma coisa é certa, vai ter segundo turno.
Simulação de 1º Turno:
1. Lula (PT) 30%
2. Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC) 15%
4. Joaquim Barbosa (sem legenda) 11%
5. Geraldo Alckmin (PSDB) 8%
Com João Dória no lugar de Alckmin, não muda nada, o prefeito de São Paulo teria 10%. Aos olhos do eleitor, são parecidos. Aliás, criador e criatura. Para Dória ganhar esta vaga precisaria disparar nas intenções de voto. Serra e Aécio estariam praticamente descartados.
SÉRGIO MORO
Se o juiz principal da Operação Lava-Jato resolvesse entrar na disputa, começaria bem, já com 14%, empataria com Marina e Bolsonaro cairia para quarto.
SEGUNDO TURNO
Lula ganharia de Bolsonaro, Alckmin e Dória. Empataria com Marina e Moro.
SEM LULA, COM CIRO
Marina - 22%
Bolsonaro - 16%
Joaquim Barbosa - 12%
Ciro Gomes - 9%
Alckmin - 9%
Ou seja, sem Lula, seus votos iriam para Marina e Ciro Gomes. Candidatos como Luciana Genro, Eduardo Jorge e Ronaldo Caiado têm entre 1% e até 4%.
As informações são do Jornal do Commercio e Folha de São Paulo.