O governador pernambucano Paulo Câmara começou um mandato com a sociedade comparando-o a Eduardo Campos, o que seria difícil para qualquer gestor, pela forte presença do ex-governador, que deixou a régua muito alta. Logo depois o Brasil se deparou com a maior crise política e econômica das últimas décadas.
Mantendo a coerência e sem entrar no debate nacional, Paulo se preocupou apenas com Pernambuco.
Mantendo a coerência e sem entrar no debate nacional, Paulo se preocupou apenas com Pernambuco.
Homem de gestão e das finanças, Paulo se fechou com a equipe para não deixar o estado quebrar, e foi descendo a ladeira na aprovação popular, devido a falta de investimentos em segurança e em grandes obras, como havia prometido na campanha, antes do país saber a verdade das contas de Dilma, do Impeachment, de Temer, e tudo mais que todo mundo já sabe de cor e salteado.
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Era o governador técnico que vai se tornando o político que as pessoas esperam. O estado está de pé, e Pernambuco aos poucos volta a respirar. Em todo o país, nos eventos que é chamado, as pessoas querem saber como Pernambuco venceu a crise e volta a fazer investimentos. Em outros estados e municípios, tem gente sem receber salários em dia, outros que não receberam ainda o 13º de 2016 e muitos que estão tendo os salários reduzidos.
Com tudo isso, Paulo tem estado mais à vontade nos eventos, até para andar nas ruas, e poder exercer com mais alegria a difícil missão de governar o estado em tempos de crise. Se continuar assim, chega forte para a reeleição, pois o Paulo do ano passado parece ter ficado para trás.
Com tudo isso, Paulo tem estado mais à vontade nos eventos, até para andar nas ruas, e poder exercer com mais alegria a difícil missão de governar o estado em tempos de crise. Se continuar assim, chega forte para a reeleição, pois o Paulo do ano passado parece ter ficado para trás.
SOLIDARIEDADE E GESTÃO
O jornalista Inaldo Sampaio fez uma avaliação que diante da tragédia das enchentes, Paulo teve uma atuação exemplar.
Após passar 2 anos e meio completamente ofuscado pela forte liderança de Eduardo Campos, o governador Paulo Câmara começou finalmente a afirmar-se como líder político estadual. Notou-se essa mudança de comportamento após as cheias na Mata Sul. Ele avocou para si a responsabilidade pela “gestão da crise” e pelo menos até agora o seu desempenho tem sido exemplar.