 |
| Asfalto da Av. Sul se mistura com a lama |
No centro da cidade e nos bairros da periferia a reclamação tem sido a mesma: Os buracos nos asfaltos. A situação chegou aos blogs e redes sociais, onde o bom humor mostra a indignação da população. A prefeitura chegou a se manifestar dizendo que não poderia fazer serviços agora, pois seria jogar dinheiro fora, devido o forte período chuvoso.
De fato as chuvas têm parcela importante nesta situação, porém o que parte da população não entende é como asfaltos que têm apenas um ou dois anos estão também totalmente esburacados, o que seria ainda um prazo de "carência" ou "garantia" das construtoras, e a prefeitura não tem se manifestado para cobrar que sejam refeitos pelas empresas que ganharam as licitações.
 |
| Arte do blog de Carlos Eugênio |
O acesso ao Residencial Manoel Camelo, que só foi inaugurado quando a prefeitura entregou o asfalto, tem vários trechos esburacados. Até a Av. Sul, que foi asfaltada no ano passado para ser o novo trajeto do ônibus da Cohab II em sentido único centro/cohab, está se desgastando rapidamente.
Mas a situação não é somente nos bairros mais populares. Algumas ruas e avenidas do Polo Médico de Garanhuns, no bairro de Heliópolis, estão esburacadas, e não é qualquer buraquinho não!
O asfalto das ruas de Garanhuns foi a principal ação do primeiro governo Izaías, que praticamente garantiu a reeleição, mas durante a campanha eleitoral ganhou o termo jocoso de asfalto-sonrisal. O prefeito, em trecho que transcrevemos do blog de Carlos Eugênio, afirmou que não existe asfalto ruim. Diz ele: "A chuva e o trafego de veículos vem gerando buracos em todas as ruas, seja do Centro, da avenida Rui Barbosa, ou na Cohab 1, Brahma e Cohab 3. Não existe isso de asfalto ruim, isso é conversa de oposição, o fato é que a chuva, somada ao trafego dos veículos, danifica o asfalto em todos os lugares e em todas as Cidades, inclusive nas grandes Capitais”, justificou o Prefeito.
Seria interessante que a prefeitura verificasse a qualidade dos asfaltos que estão sendo feitos na cidade, e não defender antecipadamente as obras, mesmo diante de tantas evidências de má qualidade. Imagina se todo asfalto feito por órgãos públicos se esburacassem com dois meses de chuvas com menos de dois anos de feitos, o que seriam das cidades e rodovias do país!
