Um terreno que ocupa um quarteirão inteiro na área considerada mais nobre de Garanhuns sempre foi vista como um patrimônio da cidade, embora seja particular, e pertença a Ferreira Costa, a população sempre teve naquele lugar uma espécie de parque, onde abrigava o Casarão dos Lundgren, das antigas Casas Pernambucanas.
Comprada pela empresa garanhuense há alguns anos, Ferreira Costa manteve a área preservada até junho de 2013, com seus eucaliptos imponentes, na Av. Rui Barbosa, no coração de Heliópolis.
De repente, todas as árvores foram derrubadas. O argumento era que estavam doentes, podiam cari e gerar graves consequências. Pouca gente acreditou. Como o terreno é particular, pertence a uma empresa que tem planos de expansão, seria natural, mais cedo ou mas tarde.
Ficou o Casarão. Mas este também já não existe mais. Neste exato momento, morre mais um pedaço da história do nosso município.
O trauma do Castelinho de Ruben Van der Linden nunca foi superado.
O medo que faz é estes exemplos chegarem em nosso patrimônio histórico motivado pelo avanço do progresso. O futuro também não tem sido pensado, pois a administração pública tem feito doações para empresas de áreas que antes eram destinadas ao bem estar da população, como espaços para praças na periferia da cidade.