quarta-feira, 17 de abril de 2019

João Paulo compara 100 dias de Bolsonaro e Paulo Câmara

CONTRASTE - Enquanto no plano federal houve um “desmonte em todas as áreas”, em Pernambuco ocorreram avanços nos programas voltados para cidadania e bem-estar social. Foto: Roberto Soares
CONTRASTE – Enquanto no plano federal houve um “desmonte em todas as áreas”,
em Pernambuco ocorreram avanços nos programas voltados para cidadania
e bem-estar social. Foto: Roberto Soares

O deputado João Paulo (PCdoB) fez um balanço comparativo, na Reunião Plenária desta terça (16), entre os 100 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro e o mesmo período da segunda gestão do governador Paulo Câmara. De acordo com o parlamentar, enquanto no plano federal houve um “desmonte em todas as áreas”, em Pernambuco ocorreram avanços nos programas voltados para cidadania e bem-estar social.
“Os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro foram marcados por pornografia, ameaças de guerra, desprezo pelas instituições democráticas, brigas internas, desmerecimento dos congressistas, incentivo à violência e números desalentadores de crescimento econômico e geração de empregos”, resumiu. “Já os da segunda gestão Paulo Câmara foram marcados por intenso ritmo de trabalho, início de obras, entrega de novos equipamentos, ações e programas que promovem a melhoria da qualidade de vida da população”, prosseguiu.
No tocante ao Governo Federal, João Paulo criticou a proposta de Reforma da Previdência, a perseguição a professores e o encerramento dos conselhos de políticas públicas. Ao destacar os feitos da gestão estadual, o parlamentar do PCdoB citou investimentos anunciados pelo setor privado, redução nos índices de criminalidade, anúncio de 24 novas escolas de tempo integral, implantação de adutoras e articulação do Consórcio Nordeste. “Ainda estamos tentando fazer uma política que pelo menos mantenha as conquistas do povo e a qualidade de vida da população em níveis aceitáveis”, disse.

Em aparte, Isaltino Nascimento (PSB) comentou as decisões do Governo Federal de não realizar concurso público em 2020 e de acabar com a política de aumento real do salário mínimo. “O Governo Federal só trabalha em prol dos mais ricos e poderosos, enquanto dizima os trabalhadores e a economia”, sustentou. Teresa Leitão (PT) disse que as brigas entre seguidores de Olavo de Carvalho, militares e religiosos paralisaram o Ministério da Educação. José Queiroz (PDT), por sua vez, citou a derrota do Governo na Câmara dos Deputados, na votação da proposta que amplia o orçamento impositivo, e a intervenção de Bolsonaro suspendendo um reajuste no preço do óleo diesel. Doriel Barros (PT) afirmou que o Nordeste não teve prioridade entre os anúncios feitos pelo presidente.

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