Hoje o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abre a 76ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, nos EUA.
Como manda a tradição, ele será o primeiro chefe de Estado a falar no evento e deve tratar do avanço da vacinação no Brasil —ele afirma não ter se vacinado, um dos poucos líderes mundiais a adotar essa atitude.
Apesar da lentidão no primeiro trimestre, o Brasil se tornou um dos países que mais têm vacinado contra a covid atualmente. Bolsonaro quer destacar a atuação do Ministério da Saúde no processo.
Também vai anunciar uma doação de vacinas à América Latina, segundo adianta o colunista Jamil Chade, como forma de tentar reduzir a pressão internacional.
Além disso, quer defender as práticas de seu governo em relação ao meio ambiente, um dos temas pelos quais mais recebe críticas internacionais, e abordar a polarização política.
O que deve ficar de fora? O investimento prolongado em cloroquina, inclusive contrariando orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as investigações de desvios feitas pela CPI da Covid e suas insistentes piadas sobre a vacinação.