O jogo só começa quando conhecemos os jogadores. Em Garanhuns a um mês do prazo final das convenções para escolha dos candidatos, o clima ainda é de incerteza para a maioria.
De certo há duas candidaturas consolidadas: Izaías Régis e Paulo Camelo, os outros ainda dependem de acordos partidários. Até a candidatura de Antônio João ainda é uma incógnita, embora já várias vezes referendada pela instância estadual. E sendo, como está colocada, não está conseguindo atrair nomes que lhe ofereça densidade eleitoral.
Com o nome colocado desde o início, Izaías Régis espera seus adversários, e em vários momentos o quadro apontava para a polarização, que poderia ser contra Zé da Luz, Antônio João, ou mais recentemente contra Silvino Duarte.
É claro que se tivermos um cenário com múltiplas candidaturas pode acontecer o fenômeno da terceira via, entretanto o nome novo que todos esperavam não apareceu. Os atuais nomes colocados já se encontravam no processo eleitoral.
Pré-candidatos como Rosa Quidute, Sivaldo Albino ou João Guido, apostariam na terceira via, contando que os outros tivessem uma alta rejeição popular. Mas não se sabem ainda quem serão os candidatos.
Portanto, qualquer projeção da eleição só se poderá fazer quando os nomes forem decididos e claro, quando se tirarem da atual lista aqueles que não serão candidatos. A partir daí o quadro ficará mais claro, com as coligações, apoios, chapas e tudo mais visando outubro.
O momento é de somar, como fez Izaías com o PSDC.
E aí, teremos uma campanha polarizada?
Caso isto aconteça, o eleito precisará de mais de 40% dos votos válidos (contando que os candidatos menos votados tenham pelo menos 20% somados).
Se tivermos pelo menos três grandes candidaturas, o futuro prefeito de Garanhuns estará eleito com 30%, o que é um número muito baixo, devido a cidade não ter segundo turno. O eleito terá a minoria dos votos, pois entende-se que 70% prefeririam outro.
Se polarizar será Izaías contra outro. Restando saber quem.
É por aí!