Dominguinhos na homenagem da CDL |
O pernambucano de Garanhuns José Domingos de Morais, o Dominguinhos, disse hoje (17/12/2011) em entrevista a Geraldo Freire, Rádio Jornal, que "quando morrer deseja ser enterrado em Garanhuns, cidade onde nasceu. "Moro em São Paulo há anos, mas é Garanhuns mesmo meu local de descanso final".
Dominguinhos, 70 anos, é considerado o discípulo maior de Luiz Gonzaga, recebeu a missão de cuidar melhor do forró do próprio Rei do Baião. Nascido em Garanhuns, em 1941, filho de mestre Chicão, um famoso tocador e afinador de foles. Começou a tocar aos 6 anos, com os irmãos quando com apenas 8 anos conheceu Luiz Gonzaga, que virou seu padrinho musical.
Ao chegar ao Rio de Janeiro, para onde sua família se mudou em 1954, Dominguinhos ganhou do Velho Lua uma sanfona, o apelido (Gonzagão achava que Neném, seu apelido de infância, não o levaria a lugar algum) e a oportunidade de acompanhá-lo em shows e gravações. Já na estrada, tocou em boates, dancings, onde aprendeu sambas e boleros. A convite de Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho, gravou, em 1965, um disco destinado aos nordestinos que tentavam a sorte no Rio e em São Paulo.
Dois anos depois excursionou pelo Nordeste com Gonzagão, acumulando as funções de sanfoneiro e motorista. Nessas viagens conheceu Anastácia com quem formou uma dupla de grande sucesso. Pelas mãos de Guilherme Araújo começou a acompanhar Gal Costa e Gilberto Gil. Além de emprestar seu talento para quase todos os grandes nomes da música brasileira pelo mundo afora, Dominguinhos é um criador inventivo, talento provado em parcerias com Chico Buarque (Tantas Palavras) e Gil (Lamento Sertanejo).
fonte: Blog VEC Garanhuns
sábado, 17 de dezembro de 2011