Nesta segunda-feira (22), no Cristo do Magano, onde se localiza o ponto mais alto da cidade, 1030m acima do nível do mar, apresentou-se o teatro de rua “O Canto das Sete Colinas”, espetáculo do Grupo de Teatro Loucos e Oprimidos da Maciel – Trupe do Patrimônio. A encenação tem direção coletiva e roteiro de Carlos Ferreira, Fábio Calamy, Carlos Sales e Rodrigo Torres.
A Trupe do Patrimônio é um projeto da Diretoria de Preservação Cultural da Fundarpe, em conjunto com o grupo Loucos e Oprimidos da Maciel, para discutir e dialogar sobre o patrimônio do local. As apresentações teatrais são direcionadas a contar a história, falar sobre os aspectos naturais e arquitetônicos e relembrar fatos curiosos da cidade visitada. É uma maneira de usar essa linguagem dinâmica do teatro para fazer com que as pessoas se aproximem e conheçam a sua história. O projeto nasceu em Garanhuns em 2011 e o grupo continuou com o mesmo formato em outras cidades pernambucanas.
Aproveitando o clima agradável desta segunda-feira (22), muitos turistas e moradores foram conferir a apresentação que começou com músicas alegrando o público presente. O espetáculo fala sobre os pontos turísticos da cidade e suas famosas sete colinas, contando a história da inauguração da estação rodoviária, a formação e origem do nome da cidade. Em um momento bem emocionante, a música “Onde o Nordeste Garoa”, famosa na voz de Luiz Gonzaga, foi interpretada pelo grupo e os moradores que estavam no local também cantaram juntos, demonstrando assim, o orgulho dessa belíssima história.
O grupo recifense que foi formado em 2007 tem um total de 10 pessoas, entre atores e músicos, no elenco.
A trupe, nesta 23ª edição de festival, já se apresentou no Parque Ruber Van Der liden (Pau Pombo) e nesta terça-feira (23) será a vez do Parque Euclides Dourado receber o espetáculo, a partir das 16h30.
SECOM GARANHUNS
Texto: Samara Pontes