A chapa socialista caminhava para ter Tadeu Alencar como candidato a governador, com Raul Henry na vice. Fernando Bezerra iria para o senado com Inocêncio Oliveira como primeiro suplente. João Lyra seria governador por nove meses. Mas o PMDB de Jarbas colocou como prioridade a sua reeleição ao senado, e descartou Raul na vice. Assim, embaralha de novo as cartas. Fica uma situação de condição para o apoio do partido ao candidato indicado pelo PSB.
Com Jarbas como nome para o senado, tiraria a vaga que seria colocada para FBC. Foi sugerida a vice para Fernando Filho e o ex-mistro concorreria para federal.
A questão é que com tantos nomes no tabuleiro, o jogo tem mais peças que casas. E neste tabuleiro, além das peças socialistas, tem também dos partidos aliados, que querem participar da brincadeira.
É este o nó que está sendo resolvido nestes dias, pois o nome de Jarbas é importante para os planos de Eduardo, inclusive em sua campanha nacional, já que se trata de um dos senadores que mais se destacaram na oposição aos governos petistas.
