terça-feira, 19 de agosto de 2014

Poesia popular de Antônio Marinho no velório de Eduardo Campos

Antônio Marinho é filho de Bia Marinho e Zeto, que faziam os versos para Miguel Arraes. A linhagem é de São José do Egito. 

O menino era a voz dos versos de Eduardo Campos. Neste domingo, no velório do ex-governador, coube a ele encerrar apresentações artísticas, das quais contaram com Petrúcio Amorim, Maciel Melo e Alceu Valença.

Marinho, antes de ler os versos, afirmou que não seria fácil, e que não sabia encerrar, já que suas participações sempre preparavam a fala de Eduardo Campos. Emocionado, mas vibrante, como sempre o faz, uniu a arte com o discurso político, nos versos abaixo:



Vamos plantar Eduardo e adubar este plantio
De sonhos pelo que é justo, do bem diante do hostil
Nosso guerreiro tombou, mas sua alma subiu
No céu brilhante da história, um astro novo surgiu
Guiando todos os olhos, do rebanho que pariu
E hoje se sente órfão, pelo farol que partiu
Mas partiu pra brilhar mais, no firmamento de anil
Será luz na caminhada, Deus consola quem feriu
Nós seguiremos unidos, pois ele nos reuniu
Vamos pegar no serviço, como ele sempre pediu
Pra levantar a bandeira, que a meio mastro caiu
Pois Eduardo está vivo, em tudo que construiu
Todo povo brasileiro, o seu legado assumiu
Vamos estar firmes na luta, seguindo quem nos uniu
Eduardo, todos nós 
seguiremos tua voz, 
sem temer nenhum algoz, 
sem desistir do Brasil

(Antonio Marinho - Poeta)

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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